A senhora de vestido preto espera na porta do Rei do Bacalhu, apesar da manhã fria na Rua do Arsenal. Ajusta o casaquinho nos ombros e volta a apoiar as mãos com os dedos entrecruzados no peito. “O patrão já vem”, garante o funcionário de avental castanho. E vem mesmo. Fernando Dias surge da portinhola […]