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Olá, vizinhos.

Estes têm sido dias emocionantes. E quem está a receber esta carta partilha certamente essa sensação. A Mensagem de Lisboa viu a luz do dia, depois de seis meses de preparação. Inaugurámos o site, apresentámos o projeto e as reações que tivemos foram incríveis.  

Não vamos dizer que não ficámos surpreendidos com os likes, inscrições, e, sobretudo, muitos e muitos comentários, tanto na nossa página como nas redes sociais. A todas as pessoas que o fizeram, um grande obrigada. A responsabilidade de responder às expetativas é nossa.

Estamos contentes por estarmos tantos neste início de um caminho jornalístico em que acreditamos. Queremos pedir-vos que tragam mais, os vossos vizinhos e vizinhas, para esta viagem: nunca seremos muitos para a atenção que Lisboa merece.

Lisboa merece. Esta foi uma frase muito repetida no feedback que recebemos. Lisboa é uma paixão, inspiração, e também a nossa única causa. É a nossa cidade. Trabalhar para a melhorar e mostrar os que a fazem, é o nosso desígnio.

Por isso queremos pedir-vos mais. Afinal, a vossa reação foi tão boa, que achamos que podemos abusar um bocadinho: mandem as vossas ideias, venham debater connosco e apoiem o projeto.

  1. Precisamos das vossas histórias, porque ninguém conhece Lisboa como vós! Mandem mails para geral@amensagem-clone.newspackstaging.com
  2. Participem nos nossos encontros. O primeiro é já na quarta-feira, virtual, e pelas 18:30. Está aqui a informação.
  3. Por fim, apoiem-nos. A Mensagem de Lisboa só poderá crescer e ganhar mais fôlego com as vossas contribuições. Esta semana iniciamos uma campanha de angariação de fundos. E todo o valor recebido será investido no projeto.

As reações à Mensagem não foram apenas nacionais. O projeto teve recetividade e foi referida nos meios jornalísticos internacionais. Leiam tudo sobre isto neste texto publicado no nosso site.

Nesta semana mostramos um pouco ao que vimos. O Frederico Raposo explicou como o Martim Moniz pode mesmo ser um jardim, e foi secundado por uma crónica do Ferreira Fernandes sobre a importância na História e cultura de Lisboa desta inspiradora Praça que tantos segredos esconde; com o ilustrador Nuno Saraiva publicámos a primeira banda desenhada sobre Lisboa, mostrando o primeiro estádio do Benfica. A Catarina Reis convocou as heroínas anónimas da cidade, as cozinheiras da Escola Básica das Galinheiras que alimentam uma freguesia, a de Santa Clara.

O Álvaro Filho mostrou à cidade uma das suas mais diligentes munícipes: a Dona Manuela da Mercearia Castanheira, em Alfama que se tornou o coração do bairro. A Catarina Pires questionou o virologista Pedro Simas sobre a evolução da pandemia e ele respondeu com esperança. O Paulo Pena contou um passeio em ruas com nomes do Estado Novo que, ao contrário da Praça do Império, não são questionadas.

A Maria João Martins foi à procura da história do polémico chalet da Estrela. A Maria José Oliveira contou uma história escondida da história dos arquivos de Lisboa, como fará sempre. O António Araújo dedicou-se aos bichos da cidade. Francisco Seixas da Costa contou o olissipógrafo Sarmento de Matos, e João Gobern, Appio Sotto-Mayor, o pai. Afonso Reis Cabral, Ana Bárbara Pedrosa e Susana Moreira Marques contaram as suas Lisboas sentimentais, e Rodrigo Costa Félix apresentou-se como o nosso cronista de Fado. Jorge Costa contou a sua experiência de viver na rua, como fará daqui para a frente.

Kalaf partilhou a sua playlist musical que espelha a Lisboa misturada e negra que ele conhece como poucos. Mostrámos também a que soa o silêncio de Lisboa no nosso podcast.

Estamos apenas no começo. Somos mais futuro que presente, e esse futuro depende de vós.

Até breve,
Catarina Carvalho