Na quarta-feira, dia 25 de março, entrevistamos em direto o fadista Ricardo Ribeiro. Falamos de fado, de Lisboa, de pandemia, e como ela está a afetar o mundo fadista. Mas também das cabras que ele cuidou, na juventude, nos intervalos do fado, da Lisboa da Ajuda, que era a dele, das misturas de Alfama e da Lisboa que os turistas encontram e devemos cuidar.

Veja o vídeo completo, aqui:

Quem ainda não é membro da Mensagem de Lisboa, está sempre a tempo de ser. Basta fazer uma doação aqui:

Your contribution is appreciated.

Reunião aberta de redação, todos os meses

Todas as primeiras quartas feiras do mês, a equipa da Mensagem abre as portas – por enquanto virtuais – da sua redação aos leitores que se inscreveram na reunião da redação aberta, à distância.

Assim, quem quiser participar nestas reuniões pode inscrever-se aqui, enviando o seu e-mail. A seguir receberá um email com as instruções. É marcar na agenda a próxima, dia 7 de abril, às 18:30.

A reunião decorrerá muito provavelmente em zoom e teremos mudanças: salas temáticas e convidados especiais. Apareçam, e entretanto mandem-nos o vosso feedback. Será depois contactado recebendo um link para uma reunião pelo sistema zoom.

Saiba como participar:

  • Mandando ideias de histórias para geral@amensagem-clone.newspackstaging.com. Queremos ouvir os lisboetas. Ninguém conhece Lisboa melhor. E nós queremos contar essas histórias e segredos de Lisboa que toda a gente deve conhecer. As mais inspiradoras. As que apelam à mudança. As que mostram como esta cidade vive e evolui.
  • Assistindo às reuniões de redação abertas. Quando a situação da covid-19 o permitir, todas as primeiras quartas feiras do mês teremos uma reunião de redação ao vivo no café A Brasileira, no Chiado. Nestas reuniões ouviremos os nossos leitores e eles vão poder fazer parte do processo de edição – propondo temas para o mês seguinte. Estas reuniões serão só para membros da comunidade, por isso subscreva aqui.
  • Participando nos eventos semanais. Serão também no café A Brasileira os eventos sobre o tema que abordaremos semanalmente: entrevistas ao vivo, conversas com especialistas, debates – tal como os que já organizámos em julho de 2020. Serão encontros de vizinhos e o calendário será publicado aqui.
  • Fazendo parte de um Conselho de Vizinhos. Estamos a fazer há vários meses um o trabalho de pés no terreno, a ouvir as vozes de Lisboa, com as Juntas de Freguesia e Grupos de Moradores, comunidades de vizinhos de diversos bairros, instituições de apoio… Quando houver reuniões destas, elas serão anunciadas nesta página.

Estaremos juntos, sempre em busca das melhores e mais inspiradoras histórias – e há tantas por descobrir nesta Lisboa tantas vezes esquecida pelos meios de comunicação tradicional.

Mais uma vez, se acham que alguma história merece ser conhecida, contem-nos. Mandem-nos um email para geral@amensagem-clone.newspackstaging.com. Ou contactem diretamente os membros da equipa.

A primeira reunião de março

Foi numa reunião por zoom que decorreu a primeira reunião de redação virtual a partir do café A Brasileira, no Chiado, que será a nossa redação emocional.

As inscrições foram tantas que acabámos por mudar o formato: fizemos cinco salas, para que todos os leitores pudessem falar, ouvir e ser ouvidos. Em todas as salas, com um membro da equipa, discutiu-se o futuro do jornalismo local, partilhamos ideias e ouvimos de histórias que temos mesmo de seguir. Ouvimos preocupações e incentivos.

Começamos, assim, a ter mais ideias do que é importante para Lisboa e para os lisboetas. Entre os que os preocupa e o que sentem falta, no jornalismo que se faz na cidade. Falámos de urbanismo, mas também de história, e sobretudo de coisas esquecidas na cidade. Foi uma experiência interessantíssima para quem, como nós, jornalistas tradicionais, estávamos habituados a simplesmente publicar o que nos indicam as nossas intuições jornalísticas.

A reunião decorreu à distância com a direção na Brasileira do Chiado e os leitores connosco através de zoom. Foto: Líbia Florentino

Entre na conversa

8 Comentários

  1. Há muito a a debater sobre Lisboa e o seu futuro. Quem cá vive também é gente que tem de ser ouvida e tal não está a acontecer.

  2. Na verdade nós os lisboetas deixámos de ter oportunidade de ser ouvidos. Fazem o que querem e os factos são dados como consumados.

  3. Reuniões de redação abertas, conselhos de vizinhos…

    Muito contracorrente e entusiasmante. Pessoas envolvidas e a participar no que os afeta. Seria bom.
    Tanto que o cínico em que me tenho tornado, desconfia que esteja a ver o que quero ver. Ou isso ou é o tintol 🙂

  4. Olá atod@s, ontem não consegui participar, espero poder estar na próxima em abril. Acho essa ideia da Mensagem jornalística fantástica.

  5. mesmo longe, continuo perto da cidade onde nasci e vivi até aos 19 anos. regresso sempre com imenso prazer à minha cidade. estou convosco. grande abraço e o meu obrigado

  6. Não pude participar na 1.ª reunião aberta, mas espero poder entrar nas próximas. Acabei de ler um livro em prosa de Nuno Júdice (“A ideia do amor e outros contos” ed. Dom Quixote) e um dos contos/textos é uma descrição das inundações no fim da Avenida da República, no tempo em que havia palacetes. Situações de há 60 anos que nos ajudam a perceber melhor a cidade que habitamos.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *