Publicado emCrónica

Noé de Alcântara

Lembrei-me logo dele na primeira noite de dilúvio: o gargarejo das tampas de esgoto, os clarins hidráulicos a ressoar nas canalizações tragando a chuva, o estômago dilatado das comportas, e aquele cheiro oxidado a fim do mundo, quase sempre à altura das copas das árvores, agora ao nível das narinas. Devolviam-me o seu rosto inquieto, […]