Os holofotes acenderam-se mais uma vez sobre Belém com a polémica em torno dos brasões do Jardim da Praça do Império. Mas desde sempre que esta área tem as atenções de Lisboa. E, ao longo dos anos, foram muitos os planos feitos e esquecidos para aquela que se tornara uma zona representativa das “glórias do Império” do Estado Novo (e daí a polémica) pelo menos desde 1940, com a organização da Exposição do Mundo Português.

Alguns exemplos são planos urbanísticos nunca concretizados, um Palácio e um Museu do Ultramar nunca construídos, uma estátua do Infante D. Henrique caída sobre o Tejo.

Mas o que ficou no papel foi resgatado numa longa investigação pelos arquivos empreendida pelos arquitetos João Paulo Martins e Pedro Rito Nobre, as historiadoras de arte Joana Brites e Natasha Revez e o arquiteto paisagista Sebastião Carmo-Pereira. O resultado deu um livro, o Sombras do Império. Belém: Projetos, Hesitações e Inércia, e uma exposição no Padrão dos Descobrimentos. Tudo revelando segredos talvez até desconhecidos para aqueles que se insurgiram contra os polémicos brasões (agora em pedra e já não em buxo), na nova Praça do Império.

Aliás, o lançamento do livro coincidiu com a mais recente requalificação, mas não foi a propósito dela que o grupo de investigadores decidiu embarcar nesta investigação.

“Esta é uma história bastante desconhecida, mesmo para nós investigadores”, admite João Paulo, coordenador científico. “Nós sabíamos que havia material de arquivo relacionado com estes projetos, material disperso e fragmentário. Como peças de puzzle. E, quando começámos a perceber, isto era material imenso, com uma dimensão que nós não imaginávamos à partida”.

Belém do passado, Belém do futuro

O passado de Belém reflete a História do país, diz João Paulo. “Belém reflete esta incapacidade de se tomar decisões clarificadas. Continuamos a assistir a hesitações, como no caso do aeroporto. As grandes decisões custam muito a tomar, pois partem de uma formação deficiente, de uma falta de cultura de debate.”

Para o arquiteto, Belém ainda permanece um território por resolver, com fragmentos como o Museu de Arte Popular, os clubes náuticos e o Centro Cultural de Belém ainda sem uma visão de conjunto.

A estagnação parece estar no betão edificado, mas não só: “A própria vida verde que existe em Belém, não só na Praça do Império, mas à volta, precisa de ser revista à luz do conhecimento que temos agora”.

O mais recente regresso ao traçado de Cottinelli Telmo na Praça do Império também lhe suscita dúvidas. “Dá que pensar o facto de em 1950 se ter posto em questão aquilo que se fizera em 1940, e agora regressa-se. Não percebo, talvez seja a imagem que foi ficando…”.

A investigação lança todas estas questões, nomeadamente também no que diz respeito às memórias do passado.

“Eu no outro dia perguntava-me: ‘Praça do Império? Mas que império?’. Hoje em dia, enquanto cidadão deste país de 2023, a ideia de um poder imperial e de um domínio imperial é uma coisa arrepiante.”

JOÃO PAULO MARTINS, coordenador científico
João Paulo Martins Sombras do Império
João Paulo Martins espera que a investigação realizada contribua para se encontrar respostas futuras. Foto: Rita Ansone

Mas é a olhar para o passado que se constrói o futuro, diz o arquiteto. E o futuro passa também por viver as memórias passadas. “Estamos a precisar de nos redescobrir e de repensarmos este nosso imaginário coletivo [ainda muito ligado aos Descobrimentos]”.

É esse o repto que lança o livro Sombras do Império: a de construir esse futuro, questionando o legado do passado. Nas paredes da exposição (já encerrada), no Padrão dos Descobrimentos, estava escrito:

“Ficaremos deste modo mais aptos para entender a situação presente, para participar no debate sobre a nossa história, sobre as nossas memórias coletivas? Será esta informação relevante para conhecermos o valor e o sentido deste património para discutirmos que uso devemos dar-lhe no futuro?”.

A celebração que revolucionou Belém

Para se entender Belém ao longo dos tempos é preciso recuar aos planos urbanísticos que surgem entre 1938 e 1939 e é também preciso entender as motivações dos políticos desta época.

António Oliveira de Salazar com Duarte Pacheco e António Ferro na Exposição do Mundo Português. Fonte: Biblioteca de Arte Fundação Calouste Gulbenkian

Por exemplo: uma espreitadela pela agenda do primeiro-ministro António de Oliveira Salazar nesses anos permite perceber o que estava prestes a acontecer em Belém. Nessa agenda Salazar regista os seus encontros e discussões com duas figuras centrais: Duarte Pacheco, ministro das Obras Públicas, e António Ferro, diretor do Secretariado da Propaganda Nacional.

Com o primeiro, o tema era o que fazer em frente ao Mosteiro dos Jerónimos e na encosta do Restelo. Com o segundo, a preocupação já seria onde celebrar o oitavo centenário de Portugal.

Discussões que acabariam por convergir: celebrar-se-ia em Belém a grande Exposição do Mundo Português. Uma festa de propaganda do regime que serviria também como pretexto para reformular a sua zona marginal do Tejo.

Em 1938, surge, pois, o plano de Urbanização da Encosta da Ajuda, do urbanista Faria da Costa, nascendo, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, uma praça quadrada ladeada por dois edifícios institucionais (Museu das Colónias e o Museu de Marinha), com uma fonte no centro.

É no ano seguinte que o arquiteto Vasco Lacerda Marques apresenta um projeto para a Praça D. Vasco da Gama (hoje, a Praça do Império).

Belém Sombras do Império
O Plano de Urbanização da Praça D. Vasco da Gama. Foto: Rita Ansone

Entre 1939 e 1940, demole-se metade da estrutura do núcleo de Belém e alguns equipamentos da zona ribeirinha. Os terrenos expectantes são assim urbanizados pela primeira vez e a linha do comboio é deslocada para se abrir uma estrada marginal, de Lisboa até Cascais.

Cria-se também a ligação entre o centro da cidade e Belém. Tudo preparativos para aquela que será uma grande celebração.

“Há essa dimensão comemorativa, mas há também uma dimensão da engenharia pesada, de transformação do território”, explica João Paulo Martins.

A Exposição do Mundo Português é inaugurada em 1940, com desenho de Cottinelli Telmo, que manteve as linhas gerais do plano de Lacerda Marques, com o espaço ocupado sobretudo por pavilhões temporários, embora algumas peças fossem para manter (como aquela que se passou a chamar… Praça do Império).

E é com esta comemoração colossal que surge aquele que virá a ser conhecido como um dos monumentos mais marcantes de Belém: o Padrão dos Descobrimentos. E também ele, claro, tem uma história.  

“O sentido de partida”: uma disputa de monumentos

Durante as preparações da Exposição do Mundo Português, o realizador Leitão de Barros terá dito a Duarte Pacheco que o plano geral da exposição “tinha muitos palácios, muitos pavilhões parados, muitas relíquias… mas falta(va)-lhe o sentido de PARTIDA!”.

Esse “sentido de partida” remete para uma outra história, que na verdade tudo tem que ver com o Padrão dos Descobrimentos.

Em 1933, o Diário de Notícias lançara uma campanha para a construção de um monumento no promontório de Sagres em homenagem ao infante D. Henrique. Uma campanha que acabaria por correr os jornais do país.

“(…) a forma de uma torre altíssima, sobre a qual se levantasse uma figura simbólica, sustentando na mão direita um potente foco luminoso, aceso de dia e de noite. Qualquer coisa parecida com o monumento da Liberdade, à entrada de Nova York, mais grandioso ainda. Um bloco formidável de cimento armado, que podia perfeitamente ter a ornamentá-lo e – porque não? – as efígies, os bustos ou outras estátuas de navegadores”.
in Jornal O Século

É então que se organiza um primeiro concurso para a construção deste monumento. No final, os irmãos Rebelo de Andrade sagram-se vencedores, com um pilone inclinado em direção ao mar, coroado com uma cruz de Cristo. Na base, imagens do Infante e de navegadores. Os seus autores afirmavam que o monumento simbolizava… o “sentido de partida”, esse mesmo de que Leitão de Barros falava.

Mas um conjunto de irregularidades no concurso apontadas pela imprensa acabariam por anulá-lo, preparando-se uma nova edição. Da segunda vez, o vencedor é o projeto de Carlos Ramos, com escultura de Leopoldo Almeida e pintura de Almada Negreiros: uma espécie de caravela com símbolos alusivos à época dos Descobrimentos.

Mas também este acaba por não ser construído.

O Padrão dos Descobrimentos na Exposição do Mundo Português. Foto: Arquivo Municipal de Lisboa

O monumento do Infante fica esquecido durante uns tempos. Mas, lembrados por Leitão de Barros desse “sentido de partida”, o arquiteto Cottinelli Telmo e o escultor Leopoldo de Almeida acabam por construir, para a Exposição do Mundo Português, o modelo daquele que viria a ser o Padrão dos Descobrimentos, a partir de um esboço que Leopoldo fizera num “bocado de mata-borrão com fósforos ardidos”.

Estava encontrado aquele que seria o grande monumento da Exposição do Mundo Português (e que se pensava ser temporário).

E realmente, um ano depois, em 1941, um ciclone que arrasou Lisboa acabaria com a estátua do infante D. Henrique a tombar para o Tejo. Em 1943, o Padrão dos Descobrimentos era mandado para a sucata.

Mas a história não acaba aqui. Afinal, hoje o Padrão dos Descobrimentos mantém-se bem firme. Em 1953, os jornais começam a relembrar a história do monumento ao Infante, nunca construído. Lança-se então, uma vez mais, um concurso.

O projeto mais votado é o “Mar Novo” de João Andresen, mas, após a escolha do vencedor, um memorando anuncia que nenhum projeto conseguiu a maioria de dois terços do do júri.

Fotomontagem do “Mar Novo”. Fonte: Arquivo Teófilo Rego, Museu Casa da Imagem – Fundação Manuel Leão.

Ao mesmo tempo, começa a discutir-se a reconstrução do Padrão dos Descobrimentos, que na verdade nunca ficara completamente esquecida. Tendo em conta os custos, aquilo que parece mais certo é que o governo esqueça o monumento de Sagres – motivo de grande descontentamento para a geração de modernistas que aplaude a obra de João Andresen.

É isso que acontece: o monumento ao Infante é esquecido e o Padrão dos Descobrimentos erguido em 1960. O arquiteto Nuno Teotónio Pereira verbaliza a sensação de fracasso partilhada pela sua geração no artigo “Não haverá ‘Mar Novo’”.

João Paulo dá mesmo a imagem de um paquete que irrompe pelo Porto de Lisboa, que traz uma “inércia” de movimento, para se referir àquilo se passou nesta luta de monumentos:

“A ideia do Padrão dos Descobrimentos, da memória do infante D. Henrique, estava instalada e não havia maneira de a contrariar. Há forças que nos impelem a tomar decisões”.

JOÃO PAULO MARTINS, autor

No entanto, embora o monumento do Infante não chegue a ser construído, um elemento escultórico que o integrava, de autoria de Barata Feyo, viaja até à Exposição Universal de Bruxelas.

E no quinto centenário da morte do Infante, quando se reconstrói o Padrão dos Descobrimentos, as comemorações estendem-se para além do Atlântico: à cidade de Brasília, no Brasil, é doada uma escultura do infante D. Henrique, da autoria de Leopoldo de Almeida.

Uma escultura que não seria recebida da melhor maneira pelo embaixador Manuel Rocheta, para quem aquela oferta “não se coadunava com o trabalho moderno da cidade de Brasília”. A escultura é, pois, substituída pelo elemento escultórico de Barata Feyo, uma parte do “mar novo” que ruma para o outro lado do mundo, como resume Natasha Revez no seu texto:

“Na verdade, não era a primeira vez que os símbolos da identidade nacional ou o seu património abandonavam o país rumo ao Brasil, nem seria a última… Bem vistas as coisas, não haveria melhor forma de simbolizar o sentido de partida”.

padrão dos descobrimentos Belém
O Padrão dos Descobrimentos hoje. Foto: Rita Ansone

Musealizar o império numa Belém “adormecida”

Com o fim da Exposição do Mundo Português, a pergunta é lançada pelos lisboetas:

“Quando afinal as luzes de mil cores deixarem de incidir sôbre os pavilhões, quais são os candieiros que ficam acesos na nossa freguesia?”.

Muitos dos pavilhões de Belém seriam demolidos, com a sua fragilidade exposta pelo ciclone de 1941. Nessa altura, cria-se a CAPOPI (Comissão Administrativa do Plano de Obras da Praça do Império e da Zona Marginal de Belém), que funcionaria entre 1941 e 1945, para se “projetar a remodelação dos espaços e dos edifícios do certame”.

A ideia: perpetuar-se “o futuro inaugurado em 1940”.

João Paulo Martins sombras do império
Com o fim da Exposição do Mundo Português, a ideia é perpetuar-se aquela que fora a imagem criada em Belém. Foto: Rita Ansone

Apesar de o plano de Cottinelli Telmo contemplar um território mais extenso do que aquele que fora ocupado pela exposição, a verdade é que o traçado deste se mantém muito parecido. E por isso Belém “adormece” até aos anos 1950, com esse adormecimento agravado pelas mortes de Duarte Pacheco e de Cottinelli Telmo.

Em 1950, entra em cena o arquiteto Cristino da Silva, numa altura em que se pretende criar um programa ligado ao mundo ultramarino (e já não colonial), de forma a acordar Belém. O arquiteto apresenta um primeiro estudo para a implantação do Palácio do Ultramar, do Museu do Ultramar, do Instituto de Medicina Tropical e da Escola Superior do Ultramar.  

Para esta difícil tarefa de transformar Belém, junta-se a Cristino Silva uma outra personagem: o arquiteto francês Jacques Carlu. O trabalho dos dois arquitetos resulta em quatro soluções. A mais completa seria a última, que propunha transformações e demolições radicais, num desenho monumental, com grande espaços entre os edifícios, repleto de espelhos de água.

“A história não se faz apenas do que aconteceu, mas também do que foi imaginado”

O projeto de Cristino da Silva e Jacques Carlu recebe o parecer negativo de Raul Lino e um conflito de ideias: “Raul Lino diz que isto é um disparate, que não precisamos de espelhos de água, o que nós queremos é sombras, um jardim aprazível onde as pessoas possam estar a usufruir do espaço público”, explica João Paulo.

É uma batalha entre escolas e gerações diferentes: afinal, Cristino da Silva e Carlu pertenciam à escola francesa, Raul Lino tivera uma formação anglo-saxónica e germânica. Assim, o plano seria revisto e o resultado final seria mais equilibrado, caracterizado por espaços públicos mais diversificados e manchas de vegetação mais distribuídas.

Mas nem assim se chega a consenso.

“Nunca houve certezas sobre os programas funcionais e ideológicos”, diz João Paulo. “Havia discordâncias internas: é muito claro que o Ministério do Ultramar, o Ministério das Obras Públicas, o Ministério da Educação, a Câmara e o próprio Salazar têm perspetivas diferentes”.

A construção do Museu de Marinha, dos poucos planos realmente concretizados de Cristino da Silva e Jacques Carlu. Foto: Arquivo Municipal de Lisboa

A verdade é que, dos longos planos de Cristino da Silva e de Jacques Carlu, resultam apenas dois equipamentos: o Padrão dos Descobrimentos e o Museu de Marinha. Nunca nenhum Museu ou Palácio do Ultramar viram a luz do dia. Mas todo este planeamento é revelador da época, como escreve Joana Brites: “A história não se faz apenas do que aconteceu, mas também do que foi imaginado”.

O conflito de ideias e gerações

Esse conflito cultural e geracional não ficou por aqui. E isso vê-se bem com o surgimento de duas figuras na realidade de Belém: Viana Barreto e Gonçalo Ribeiro Telles.

“É uma outra geração completamente”, diz João Paulo Martins.

Nos anos 1950, o silvicultor Viana Barreto, da Direção-Geral dos Serviços de Urbanização, é encarregue de fazer um estudo das espécies vegetais a plantar para o Projeto de Urbanização da Torre de Belém. Propõe a disposição de cheios e vazios, a criação de um contínuo arbóreo que permita a ligação com as áreas envolventes e alerta para a necessidade de se criarem áreas verdes a circundar os monumentos.

Propõe ainda a utilização, nas zonas da periferia, de árvores de folhagem caduca de grande porte e, nas áreas menos densas, arbustos, subarbustos e herbáceas.

O projeto apresentado inicialmente acabaria por ter um resultado semelhante ao que observamos hoje, com a predominância de pinheiros mansos e de zambujeiros.

Mas uma fotomontagem de 1956 revela uma realidade já diferente, bem como uma maquete de 1957.

Apesar destes avanços e recuos, o projeto final acaba por ser inovador, ao refutar alguns dos princípios herdados do ensino Beaux Arts, da escola francesa: é privilegiada a observação da Torre de Belém a partir de vários ângulos, definindo-se perspetivas sem que para isso se construam caminhos, muros ou outros elementos, mas recorrendo antes à distribuição da vegetação e às diferentes escalas de árvores.

“Viana Barreto propõe tornar a Torre de Belém circundada de água, aproveitar esta concha de terreno natural”, explica João Paulo.

sombras do império Belém
A proposta de Viana Barreto para a Torre de Belém. Foto: Rita Ansone

Entretanto, em 1954, Gonçalo Ribeiro Telles é convidado para colaborar no Gabinete de estudos de Urbanização da Câmara Municipal de Lisboa, participando na segunda fase do Plano de Urbanização da Encosta do Restelo.

É aqui que Ribeiro Telles experimenta, pela primeira vez, o conceito de “espaço livre comum”, em que a propriedade dos espaços verdes permanece municipal podendo estes ser usufruídos por toda a população.

O projeto é desenvolvido em várias fases, trazendo a preocupação com a ecologia. Assim, a zona da Ermida do Restelo foi concebida como um “jardim selvagem”, privilegiando-se as plantas da flora local. Surge ainda a ideia de uma mata mediterrânica e uma clareira no meio da mata.

Foto de Joshua Benoliel da Ermida do Restelo, São Jerónimo. Foto de 1905. Arquivo Municipal.

Ribeiro Telles deixa a Câmara Municipal de Lisboa em 1960, com o seu último desenho para a Capela de São Jerónimo de 1961. E não se sabe até que ponto a obra, iniciada também em 1961, cumpriu com o estabelecido pelo arquiteto-paisagista.

Aliás, pensa-se que o relvado exposto à Avenida da Torre de Belém teria sido imaginado como uma mata, e não como um vazio.


Ana da Cunha

Nasceu no Porto, há 27 anos, mas desde 2019 que faz do Alfa Pendular a sua casa. Em Lisboa, descobriu o amor às histórias, ouvindo-as e contando-as na Avenida de Berna, na Universidade Nova de Lisboa.

ana.cunha@amensagem.pt


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