“Sam é o Nuno; Nuno é o Sam. Tu conheces o Sam; o Sam não te conhece. Puxa uma cadeira, boy. Queres beber uma cerveja?”. Quem faz as apresentações é Nuno Varela – empreendedor dedicado ao hip hop nacional, a sua alcunha ‘O Padrinho’ diz muito sobre a sua capacidade de juntar pessoas. Ele é o mestre das cerimónias. Eu, também Nuno, o jornalista. Sam é a estrela que todos querem conhecer. Sam The Kid é Samuel Mira para os amigos. E vai antes buscar uma água.

Estamos no Café da Ponte, mesmo ao lado do prédio onde Sam The Kid cresceu, na zona I, em Chelas. Qualquer curioso que siga o seu trabalho saberia que para encontrá-lo seria por ali. Afinal, as fachadas dos prédios em cor de tijolo não enganam. Samuel Mira habituou-nos a mostrá-las ao longo da sua carreira. É o sítio de sempre. O seu sítio de sempre.

Quem segue a carreira de Sam conhece a sua zona à distância. Foto: Nuno Mota Gomes

Quem ali vive não estranha encontrá-lo no café. Cumprimentam-no com um “tá-se bem”, um “como é que é?”. Jovens sentam-se nas mesas ao lado, ao lado do seu vizinho. Talvez tenham estado a ouvir a música dele há instantes. Mas estão habituados à presença daquele que é um dos maiores artistas nacionais. E que se habituou a contar isto mesmo: o dia a dia em Chelas, as curiosidades ao virar da esquina, as pessoas que o rodeiam. Muitas delas ficaram para a história, com as suas fotografias na capa quadriculada do seu álbum ‘Pratica(mente)’ – editado em 2006, marcou o hip hop em Portugal até aos dias de hoje.

Nuno Varela é um desses rostos e recorda-se como se fosse ontem, ali, em conversa de café: “Ias connosco ao metro e sacavas as fotos. Sempre soubeste que eram para o álbum?”. Sam, sorridente, admite que sim. Aponta para dentro do café e identifica outro amigo que também está na capa. É tudo demasiado natural. Mas uma coisa é certa: ainda não se falava de selfies e Sam The Kid encheu um álbum assim, com fotos tipo passe eternizadas nas antigas cabines das estações do metro.

Os dois, entusiasmados, pesquisam por essa capa na internet e recordam cada cara. Cada amigo. Quem é quem. Muitos já morreram e 2020 foi um ano horrível nesse aspeto, lamentam. Outros, naturalmente, já não mantêm tanto o contacto. “Esta é a minha grande amiga Carla; Águas; NBC; Lil’ John [Branko]”, Samuel enumera um a um. Há até quem tenha tido esse privilégio por apenas estar presente num desses momentos espontâneos. “Este não me lembro do nome, vinha bué vezes de precária com o Snake. Tinha o cabelo muita comprido”. Varela responde: “A sério? Ganda moral, está na capa do Pratica(mente)”. Riem-se os dois.

Sam The Kid garante que nunca lhe faltou nada em Chelas. “Essas pessoas que procuram essa falsa felicidade, essas zonas é que são nos subúrbios”

Podiam ficar assim, a tarde toda a falar. Pedíamos mais duas cervejas… e uma água. Depois jantávamos no chinês em frente. “Olha lá, há quantos anos é que existe este chinês?”, pergunta Varela, apontando para o outro lado da praceta. Sam: “Há bués”. O rapper era presença habitual, conhece a família toda. “É da mãe do Fifi”. Ali nasceu, certamente, o seu fascínio por comida asiática. A seguir assistíamos a Samuel a rimar à mesa do restaurante, tal como nos seus videoclipes, a gesticular as mãos ao ritmo de palavras e batidas sincronizadas. 

Sam The Kid a rimar no restaurante dos pais do seu amigo Fifi, uma cena da música ‘Q Mal Tem’ do álbum Sobre(tudo) – editado em 2001.

Entre os dois amigos, a conversa corre demasiado boa para que o jornalista considerasse sequer interrompê-los. Varela percebe isso e apresenta-me novamente, explicando a minha principal intenção: “Já nos conhecemos há bué anos, estive a mostrar-lhe Chelas e agora ele quer fazer-te umas perguntas”. “Na boa”, responde Sam. É o momento certo, mas sugere irmos para um outro lugar, mais à vontade – tal como ele gosta.

Fazemos uma caminhada de uns cinco minutos. Cruzamo-nos com um ou outro “olá, tudo bem?”. Sam tira as chaves do bolso e abre a porta do seu espaço de trabalho. É um lugar, de certa forma, familiar. Está ali a mesa comprida, com quatro cadeiras e quatro microfones, onde Samuel grava o seu podcast “Três Pancadas” – entrevista, em conversas informais, outros nomes ligados ao hip hop nacional. À volta, há caixas de roupa, chapéus, canecas. Uma bicicleta de ginásio. Muitas cassetes soltas. Papéis. “Quero comprar-te uma t-shirt”, digo. Samuel põe-me à vontade e vai mostrando as opções. “O ‘M’ em preto só tenho a dizer ‘Sam The Kid’”. É essa mesmo.

Sam The Kid leva-nos a um dos seus espaços de trabalho para uma conversa informal, sobre a sua vida lisboeta. À direita, Nuno Varela, O Padrinho. Foto: Nuno Mota Gomes

Samuel assume o sofá. “Puxa aí uma cadeira, bora lá então”. É fácil pormo-nos no lugar dele e imaginar todas as perguntas repetidas que já lhe foram feitas. Mas, para falar de Chelas está sempre inspirado. E bastam poucas perguntas para ficarmos a falar sobre tudo – será daí que vem o nome do seu álbum ‘Sobre(tudo)’?

O que é que distingue Chelas? “Ya, já não é a primeira vez que me fazem essa pergunta. Distinguir é difícil de verbalizar, também porque nunca vivi noutros bairros”. Ainda assim, Sam acredita que Chelas tem algo muito especial e que também gostava que assim fosse noutros bairros: digamos que há uma camisola que é vestida. “É um bairro tão grande, com várias zonas…”, Sam interrompe a frase para atender uma chamada. Pede desculpa, mas vai só vender um chapéu ali à porta. Da mesma forma que é ele que trata das encomendas dos seus produtos e vai aos correios enviá-las para os fãs.

Sam The Kid defende que em Chelas há uma demonstração da camisola que é vestida. Quem ali vive orgulha-se em dizê-lo e em representá-lo. Foto: Nuno Mota Gomes

“Desculpa lá, onde é que nós íamos?”. Samuel diz que não gosta de se tornar superior com comparações, mas também admite que nunca teve a necessidade de sair daqui. “Aliás, até digo numa música, nos ‘Negociantes’, não sei quê «que a felicidade vai estar fora daqui». Mas, para mim, não acho que seja verdade”. Nunca lhe faltou nada em Chelas. “Essas pessoas que procuram essa falsa felicidade, essas zonas é que são nos subúrbios”.

“Há aqui uma história que está dentro de nós, sobre a qual temos tanto orgulho que há muitos anos até considerávamos Chelas como a capital de Lisboa”, diz em tom de brincadeira.

Sam faz um apelo em geral. Quase como um convite. Para que quem está de fora tenha uma melhor noção do que é Chelas. E relata um exemplo, que obviamente o incomodou, e no qual se percebe a forma como as ideias sobre o bairro são preconceituosas. Diz que vai pegar na frase dita por um jornalista no final de uma entrevista recente que ele deu.

Engrossa a voz, faz de conta que tem um microfone na mão e exclama: “E bom, tivemos uma reportagem em Chelas, um bairro na periferia de Lisboa. ‘Tas a ver?!’”. Sam realça que existe a ideia de que Chelas é na periferia. Mas não é. O táxi é tarifa 1, o Santo António é festejado ali e a distância para a Praça do Comércio é a mesma do que das Amoreiras. E pede uma explicação: “É porque é uma palavra associada a gueto, multiculturalidade, há blacks. É? Não pode haver blacks em Lisboa?”.

Pelo contrário, Lisboa é das mais africanas cidades da Europa e sempre foi. E é esse orgulho que está especialmente presente em Chelas. Diz Sam: “Há aqui uma história que está dentro de nós, sobre a qual temos tanto orgulho que há muitos anos até considerávamos isto como a capital de Lisboa.” Logo de seguida, brinca, obviamente não pode haver uma capital dentro de outra capital. “Claro que é um absurdo, não convém descontextualizar”.

Chelas é o sítio, Chelas é o berço

O mundo mudou muito nos últimos anos. Lisboa também. E Chelas não foi exceção. Respirava-se o bairro de outra forma, garante Sam. A mudança foi natural, acompanhou uma alteração da sociedade e a inovação da tecnologia. “Tornou-nos mais sociais com telemóveis, mas menos sociais na vida real”. O caso mais comum, ali e em todos os lugares: já não se veem crianças a jogar à bola. “Quer dizer, ainda agora passámos ali e estavam putos a jogar. Só que não se vê tanto”, corrige.

Por falar em futebol de rua, Sam The Kid recorda tempos em que o pessoal jogava à bola no relvado que a avenida principal, ao pé do metro, separa. Sim, como se a estrada fosse o meio campo. “Estava trânsito a passar e não havia sequer semáforos”, diz a rir. “Era como um gajo ir jogar para o meio da Segunda Circular!”

Sam está entusiasmado com a conversa, pede uns segundos para pensar noutras coisas que tenham mudado – “Deixa-me ver mais…”. Atrás, noutra cadeira e a ocupar o tempo a mexer no telemóvel, Nuno Varela vai acompanhando e soltando uns risos de vez em quando. Também está a gostar. “Ah, já sei. A renovação de moradores, por causa também dos preços”, diz.

Gentrificação, em Chelas? Sim, diz Sam, empolgado. Esta mudança que não é sobretudo daqui, também aqui chegou. “Mas aí, quando se tenta vender as casas, já é bonito dizer que é Lisboa e fica perto de tudo”.

Nuno Varela e Sam The Kid. O rapper considera que a cultura hip hop continua “underground” e que foi a linguagem do rap que ficou bastante popular. Foto: Nuno Mota Gomes

Como em muitos outros locais, há um espírito que se pode vir a perder e o rapper dá como exemplo o espaço onde estamos à conversa. “Ali fora, naquele largo que passámos, sempre houve bailaricos, sempre na boa”.  Agora, a organização tem tido dificuldades. É preciso assinaturas dos moradores. “Associas isso a pessoas mais velhas, que não querem baile? Mas não, neste momento, é o contrário”.

A tal renovação de moradores, de novas pessoas que não estão ambientadas ao lugar. “Mudam-se para cá, casa porreira e, no dia seguinte, vem um bacano bater à porta – ‘Olha, podes assinar? Vai haver um bailarico’. Nem pensar!”.

Sam tem agora mais uma luta, sendo a voz que faz eco no bairro e nas redes sociais dos muitos outros que queriam continuar a viver ali “mas não têm condições”. “É renovar, encarecer, para depois só ficarem cá aqueles que têm posses”, diz. 

Sam The Kid adora a sua cidade. Durante muitos anos, ia à Baixa comprar todas as revistas que o interessassem: hip hop, cinema, fofocas

Ele é um exemplo de quem ali cresceu e nunca saiu – mesmo podendo. Foi o que disse em 2001, na música Chelas, do Sobre(tudo): É aqui que eu nasço, é aqui que eu morro. Vinte anos depois, Samuel Mira não se vê noutro lado. “Atualmente vivo na zona N1 com a minha mulher”. Mas continua a ter a casa que o viu crescer, na zona I, onde estamos. “Sim, aqui ao lado é o famoso quarto mágico”.

É um lugar icónico, que todos os seus fiéis seguidores conhecem – como se já lá tivessem ido. Foi a partir dali, do seu quarto, que Samuel se tornou Sam. O que é hoje. Onde passou horas do dia e da noite a escrever, a produzir, a rimar. “Ainda agora estava lá a fazer beats”, diz.

Polémica Chelas-Marvila

A gentrificação trouxe ao de cima a velha polémica Chelas-Marvila, a ideia de que pela sua má fama, Chelas devia dar lugar e nome à mais potável Marvila. Sam entrou na batalha. Para dizer que não há uma guerra. “Marvila é vida, é a vinha que eu engarrafo” ou “jurei que honraria a freguesia”.

“Aquilo que eu sou não pode ser substituído, é aquilo que me define”

A partir destas letras, explica que basta conhecer minimamente a sua música para entender que “ninguém” em Chelas é contra Marvila. Antes pelo contrário. Abraçam os dois: um bairro e uma freguesia. São é contra quem só quer abraçar o nome da freguesia, querendo esconder o do bairro. E Sam até sente a situação como algo embaraçoso. Nota-se na forma como passa a falar: incomodado, desconfortável, envergonhado – porque são pessoas que moram ali que querem destruir “a própria cena”. Mas, diz, “é uma minoria, minoria, minoria. Esses, sim, são um gang”.

Quando Sam The Kid não está a trabalhar em músicas, está a tentar estar a par de tudo e isso “é um ganda problema”. Foto: Nuno Mota Gomes

A ofensa: no fundo estão a tentar roubar-lhe a identidade – a ele e a tantos outros moradores de Chelas que ele representa –, por questões de preconceito e financeiras. E exagera, para que todos percebam o seu ponto. “Isto, para mim, é mais grave do que ter uma pessoa, moradora de Chelas, que roubou um carro em Moscavide. Carros? Posso ter outro amanhã”.

A identidade não, diz, e aponta para ele próprio, com as duas mãos a tocar na sua camisola. “Aquilo que eu sou não pode ser substituído, é aquilo que me define”. Aos críticos, chama atenção de que é uma questão de identidade e daí que seja preciso “dar estes exemplos ridículos”.

Roteiro histórico de Samuel

Da mesma forma que Sam The Kid é Chelas e Marvila, também é Lisboa. O rapper adora a sua cidade. Durante muitos anos, ia à Baixa comprar todas as revistas que o interessassem: hip hop, cinema, fofocas. Depois, tinha a rotina de ir jantar sozinho, muito nos Restauradores. Sentava-se num e noutro restaurante indiano e ficava ali, bebia duas garrafas de vinho, recorda. “O que curtia bué era deixar-me levar, não ter nada planeado, mas também tinha a ver com idade”. 

Foi no centro de Lisboa que ganhou um dos seus vícios: “Eu sou aquele boy dos restaurantes indianos. Fazia amizade com todos. Eu chegava e eles: ‘Eh, senhor Sámuelé’”. Nuno Varela desata a rir, surpreendido por este lado do amigo, que não conhecia: “Epá, não fazia ideia. Qual é o teu top five em Lisboa?” Samuel olha para o teto, mas responde rápido: “Há muitos… mas, neste momento, o number one é o ‘Passage to India’, ali no Saldanha”.

Diz que frequentava o espaço ainda antes de abrir ao público e, por isso, sente-se orgulhoso de ser cliente desde o primeiro dia. Conhece a família toda, também. E, quando andava muito sozinho, ia para lá, o dono fechava a porta e ficavam a chilar. “Eu como pratos que não estão no menu. Mas há uma entrada que só há naquele spot: ‘chamuça chaat tasty’” .

Samuel diz que hoje em dia é mais fácil um jovem concretizar o seu sonho através do rap, “quando antigamente era quase uma utopia”. Foto: Nuno Mota Gomes

Com a conversa assim encaminhada, apetece sair dali e ir pela cidade fazer o roteiro gastronómico de Sam The Kid. Uma coisa seria garantida: boa comida e poucas pessoas. Sam não perde o ritmo, dizendo que tem “histórias lindas”. E lembra-se de uma, noutro restaurante, com o amigo e, também rapper, Regula. “Estávamos a jantar e o sobrinho dos donos, um puto indiano, vem dizer-nos que era rapper. E pôs-nos a ouvir o som dele”. Samuel está mais divertido do que nunca, põe uma mão à frente da boca, como se segurasse o microfone, a outra faz os gestos do ritmo enquanto tenta imitar as rimas do jovem: “Tacah zinda pasah inda naile”. Todos a rir.

Outra vez, foi jantar com um amigo e pediram o prato mais picante que havia no menu. “Nós queremos este aqui, com as três malaguetas”. A senhora negou e recusou-se a anotar. Ele bateu o pé a pedir aquele prato, duas e três vezes, dizendo que estava mais do que habituado. Discussão para trás e para a frente. “A senhora acabou por trazer o segundo mais picante… E morremos. Fui derrubado”. Mas garante que lá quer voltar para um último teste.

Para ouvir:

Excertos da conversa com Sam The Kid, ao som do instrumental da faixa ‘Sendo Assim’.

Música não é só música

Quem pensa num rapper como Sam The Kid, pensa em alguém que deve devorar dicionários e sopas de letras. Afinal, foi esse talento de construir frases que o alimentou durante estes longos anos de carreira.

Sam desvia a conversa, diz que hoje em dia é mais fácil um jovem concretizar o seu sonho através do rap, “quando antigamente era quase uma utopia”. Mas, para isso, os rappers que queiram esse modo de vida precisam de se profissionalizar. “Enquanto nós tivemos de inventar estas profissões e havia pouco espaço”.

Apontamentos da música ‘Não Percebes’, do álbum Sobre(tudo) – editado em 2001. [Arquivo Sam The Kid]

Olha para trás e defende que atualmente “não é a cultura hip hop que está em alta. É o rap”. Ou seja, a cultura hip hop “é a mesma cena, continua underground”. Foi a linguagem do rap que ficou bastante popular. “E ainda bem, favorece imensa gente. Mas nós, que representamos a cultura, e os jovens que dão continuidade a essa sabedoria, continuamos a ser uma minoria”.

Quando Sam The Kid não está a trabalhar em músicas, está a tentar estar a par de tudo e isso “é um ganda problema”. Porque música não é só música. Há muita sabedoria por trás, podcasts para ouvir, entrevistas para ler ou assistir. “E o dia só tem 24 horas”.  Confessa que há tanto conteúdo disponível que pode saturar, “no aspeto de não dares valor a um projeto porque se calhar amanhã já saiu outro”. E terminamos a conversa, tal como ele canta num dos versos de ‘Sendo Assim’: Para quê fazer um álbum se ele dura meses?

(PS: Quando jantamos todos?)

Sam The Kid acaba de estrear o programa Flawless Radio, na Antena 3. Uma escolha musical nas “escavações no mundo do rap”, à quinta-feira, entre as 21h e as 22h, com repetição às 18h de domingo.


Nuno Mota Gomes

É jornalista. Adora escrever, fotografar e perder-se em pensamentos. Anda de mota, faz surf, viaja sempre que pode – e nem sempre para o estrangeiro. Agora fá-lo mais aqui, em Lisboa, onde nasceu. Um Interrail abriu-lhe horizontes, publicou um livro e muitas reportagens de viagens na Volta ao Mundo – onde se estreou na TV. Passou ainda por outras publicações e durante dois anos integrou o Diário de Notícias. Há quem diga que percebe de redes sociais. Tem 29 anos. 

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9 Comentários

  1. Fantástico! Eu vivi e estudei em Chelas nos anos 80 e agora, embora viva na margem sul, sempre trabalhei em Chelas. Sempre fui vista de lado por isso mas nunca tive um ponta de alfinete para apontar a ninguém em Chelas! Estou cá, trabalho cá e de certeza quero o mesmo para Chelas que os que cá vivem! É o sitio sim!!!

  2. Olá Filomena, que bom ler o seu comentário. Obrigado!

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