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A processar…
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É na Brasileira, sede emocional da Mensagem, que decorre a entrevista com Richard Zenith, um dos grandes especialistas em Fernando Pessoa, que em julho do ano passado publicou uma nova biografia do poeta, Pessoa: An Experimental Life – e que acabou de fazer parte da short-list de finalistas do Prémio Pulitzer nos EUA. A versão traduzida para português chega às bancas dia 19 de maio.

Foi no dia de Santo António de 1888, quando as procissões irrompiam pelas ruas de Lisboa, indiferentes àquilo que acontecia no quarto andar de um prédio no Largo de São Carlos, que nasceu Fernando Pessoa. Sessenta e oito anos depois, nascia Richard Zenith, em Washington DC, nos EUA. Nunca ouvira falar de Fernando Pessoa até ao dia em que, quis o destino, o namorado português de uma amiga lhe mostrou os versos do poeta. Richard Zenith ficou fascinado.

Só mais tarde é que voltaria a cruzar-se com Pessoa, conhecido pela sua heteronímia e autor da obra que empresta o nome a este jornal, Mensagem. Aconteceu em Lisboa, para onde Richard Zenith veio trabalhar num projeto de tradução de cantigas trovadorescas.

Fernando Pessoa viveu grande parte da sua vida nesta cidade, com a excepção de alguns anos da sua infância e adolescência que foram passados em Durban, África do Sul, onde o padrasto trabalhava como cônsul português.

Mas foi em Lisboa onde tudo aconteceu. Foi aqui que se apaixonou pelas palavras e para onde regressou para estudar. Onde abriu a tipografia Ibis com a herança da avó (que depois faliu), assistiu à queda da monarquia, à instabilidade da República e à ascensão do Estado Novo. Onde criou a revista Orpheu com o amigo Mário de Sá-Carneiro e publicou a Mensagem.

Fernando Pessoa morreu aos 47 anos em Lisboa, claro, no Hospital St. Louis. Fica a sua poesia, os mais de 25 mil manuscritos que se encontraram num baú na sua última casa, na Rua Coelho da Rocha. Mas fica também a memória de um poeta que passava os seus dias nos cafés da cidade, como a Brasileira do Chiado.

Richard Zenith em entrevista na Brasileira do Chiado. Vídeo: Inês Leote

Nasceu e morreu em Lisboa. Passou grande parte da vida dele aqui. Como resumiria a relação de Fernando Pessoa com esta cidade?

Lisboa era o lar, como diz Bernardo Soares no Livro do Desassossego. Foi um lugar fundamental, como qualquer cidade natal é para qualquer pessoa. Mas, para ele, era ainda mais porque Pessoa era solteiro e solitário. Era também sociável, claro, tinha os seus amigos de café, mas Lisboa era de certo modo a família de Pessoa.

Os empregados dos cafés e restaurantes, os tais moços de fretes que havia nessa altura, as pessoas dos escritórios onde Pessoa trabalhava. Todas essas pessoas, com quem Pessoa não mantinha uma relação íntima, eram muito importantes. Não era só o espaço físico, celebrado no Livro do Desassossego com as descrições minuciosas do tempo, das colinas cobertas de casas coloridas, que importava. Eram também as pessoas do mundo popular.

Essas pessoas influenciaram também a sua escrita? 

Sim, existem muitos poemas escritos sobre, por exemplo, os músicos populares. Há também um poema muito bonito sobre o senhor Silva, um barbeiro cujo filho morreu, e a quem o narrador do poema vai consolar. Não sabemos se é autobiográfico, mas pelo menos na imaginação de Pessoa este barbeiro existiu.

No final da vida, Pessoa ia sempre ao mesmo barbeiro… 

Há várias referências a barbeiros. O último, Manassés, era alguém que Pessoa via todos os dias e que até frequentava a sua casa quando Pessoa vivia na rua Coelho da Rocha nos últimos quinze anos de vida. Mas teve outros barbeiros, por isso não sabemos qual deles terá inspirado o poema. 

Há uma personagem muito marcante na infância de Pessoa, o tio Cunha, que vivia em Pedrouços. A sua infância em Lisboa marcou-o muito?

Esses anos são o início de tudo, são o fundamento. Esse tio Cunha foi uma pessoa da qual não se sabia muito até há pouco tempo. Foi a sobrinha de Fernando Pessoa, Manuela Nogueira, que ainda está viva, que publicou excertos de cartas entre ele e Fernando Pessoa quando Pessoa vivia em Durban. Percebemos através dessas cartas que esse tio iniciou Pessoa no jogo dos alteregos. Era uma brincadeira deles.

Fernando Pessoa Arquivo Fernando Pessoa
Fernando Pessoa em criança. Foto: Arquivo Pessoa

Esse tio Cunha, casado com a tia Maria, tia-avó de Fernando Pessoa, não tinha filhos e por isso “adotou” Pessoa, especialmente depois da morte do seu pai quando tinha 5 anos.

Pessoa passava muitos fins-de-semana na casa dos tios em Pedrouços e o tio, que era do Partido Progressista, inventava muitos jogos políticos. Jogos com deputados, mas também com insetos e outras personagens.

Estes jogos continuavam no dia-a-dia. Eram uma espécie de telenovela. Estas personagens povoavam a vida diária de Fernando, e foi aí que ele começou a inventar. 

Esse tio também o levava a passear pela cidade. Levava-o ao jornal O Correio da Noite, um jornal progressista, e foi aí que Pessoa teve o primeiro contacto com o mundo do jornalismo. Ficou fascinado.

Há pontos da cidade que são marcantes para Pessoa enquanto criança? 

Sim, primeiro Pessoa viveu no Largo de São Carlos, com vista para o rio Tejo. Há até aquele poema, Sino da minha aldeia, dos primeiros poemas que publicou, em que dizia que a aldeia dele era o Largo de São Carlos e que o sino era o da Igreja de Nossa Senhora dos Mártires.

Todo o Chiado e o centro dessa Lisboa eram importantes para ele. Mas também Pedrouços, perto do rio e a rua São Marçal, para onde foi viver depois da morte do pai. Houve várias zonas de Lisboa que ele passou a conhecer muito bem. 

Entretanto, com o segundo casamento da mãe, parte para Durban e só regressa anos mais tarde para estudar na faculdade. Como terá sido regressar à cidade da sua infância? 

Bem, teremos que especular. Os poemas de Álvaro de Campos, Lisbon Revisited (1923) e Lisbon Revisited (1926) talvez falem sobre esse sentimento. Segundo a ficção, Álvaro de Campos trabalhava em Inglaterra e, quando voltava a Lisboa, era um choque confrontar-se com a sua infância já longínqua. Podemos especular que esses poemas são autobiográficos.

Ao chegar de Durban, Pessoa encontrou uma Lisboa bastante diferente. Houve um boom imobiliário, Lisboa expandiu-se para as Avenidas Novas, surgiram os elétricos a motor quando Fernando dantes só conhecia os americanos puxados por cavalos.

Quando somos crianças, tudo nos parece maior. Vim há pouco de uma viagem aos EUA, a minha primeira desde há quatro anos, e fui com uma amiga antiga à minha cidade perto de Washington DC. Fomos à floresta onde fui criado, e tudo para mim pareceu-me agora muito pequeno. Eu lembrava-me da floresta enorme. É uma floresta bonita, mas não tão grande.

Richard Zenith Fernando Pessoa Brasileira
Richard Zenith com as edições da Mensagem que se podem comprar em várias línguas, na Brasileira do Chiado. Foto: Inês Leote

Como foram os primeiros anos deste jovem que chega a Lisboa? 

Quando Pessoa volta, vem para estudar no curso superior de Letras que estava ao pé da Academia das Ciências, que depois seria integrada na Universidade de Lisboa, em 1911.

Aquela era uma Lisboa nova que ele descobria com os colegas do curso. Passava muito tempo na Biblioteca Nacional, nessa altura no Chiado, e vivia na rua de São Bento com a tia Anica. Era uma zona nova de Lisboa que não conhecia tanto.

Ficou no curso durante dois anos, e foi aí mais ou menos que começou a frequentar os cafés, que eram uma coisa nova para ele. Todos os dias, ia a mais do que um café. A esta Brasileira onde estamos hoje, à Brasileira do Rossio, ao Martinho da Arcada.

Era um mundo novo, essa Lisboa mais intelectual, e tudo isso para Pessoa era estimulante. Começou a discutir com outros jovens com ambições literárias, a ter ideias de querer mudar o status quo. Tudo isso levaria à criação do Orpheu.

Nessa altura, começa também a ter mais consciência política… 

É verdade. Era outra grande descoberta: a política. Pessoa sempre fora patriota, tinha orgulho em ser português, talvez fosse uma forma de se defender numa colónia inglesa. Quando volta a Lisboa, ainda é monárquico, não por ter pensado muito sobre o assunto, mas exatamente por não ter pensado muito, mas rapidamente torna-se republicano, muito por causa da influência estudantil, e pela influência do tio que aqui vive, irmão do padrasto, o tio Henrique, um general que não tinha filhos, e, uma vez mais, Pessoa é “adotado”.

O tio Henrique influenciou-o muito com as suas ideias políticas: era um republicano convicto e, para além disso, interessava-se muito pelas ciências sociais e pela evolução darwinista. Era um cético em relação à religião e à Igreja Católica, tal como Pessoa, que não era exatamente cético quanto ao cristianismo, mas, tal como muitos republicanos, era anticlerical. Achava que a Igreja tinha a sua aliança com a monarquia. 

Com a Ibis, a tipografia que tentou abrir nos primeiros anos em Lisboa com a herança da avó, Pessoa pretendia publicar dois jornais republicanos para incentivar a abolição da monarquia. Mas quando finalmente vem a República, depara com uma república disfuncional, com vários partidos republicanos em guerra. Lisboa era então uma cidade caótica.

Foram anos de instabilidade política, mas também de instabilidade para Pessoa, que preferia frequentar os cafés a arranjar um emprego, por exemplo.

Os cafés para Pessoa também funcionavam como escritório. Aqui, encontrava-se com pessoas mas também escrevia e lia. Há muitos escritos dele em papel timbrado de cafés como a Brasileira.

Os cafés eram centros de atividade política e cada café tinha a sua frequência: alguns cafés eram mais dedicados aos jornalistas, outros aos atores, outros aos escritores e poetas, outros aos homens de negócios.

Claro que nem sempre havia essa segregação. Pessoa, dentro das suas amizades, contava com um dentista com veia literária e até mesmo com um sujeito que tinha uma garagem e que emprestava dinheiro a Pessoa. Outro aspeto da vida de Pessoa era que estava sempre endividado e os cafés serviam também para pedir dinheiro aos amigos.  

À custa das dívidas, ao longo dos anos que se seguem, Pessoa muda várias vezes de casa. Chega mesmo a mudar-se para Benfica.

Pessoa geralmente vive com parentes. Na altura de criar a Ibis, tem casa própria durante um ano, mas com a falência da tipografia, vai viver com a tia Anica. Entretanto, a tia vai para Suíça, e Pessoa fica obrigado a encontrar alojamento. Entre 1914 e 1920, vive numa série de casas. Há uma altura em que está mais próspero e tem uma casa um pouco melhor e chega a ter uma governanta, a dona Emília, com quem tem uma relação mais próxima.

Mas muda de casa a cada ano, às vezes a cada seis meses. A maioria das vezes ficava na zona dos Anjos e da Estefânia, mas, em 1919, vai para Benfica. Pessoa tinha essa ideia de que fora do centro teria mais calma para escrever, mas a verdade é que ele também precisava da confusão e do rebuliço, talvez por ser um sujeito solitário, tinha necessidade disso.

Pessoa guardava os seus escritos num baú, que mais tarde seria descoberto. Transportava-o de apartamento em apartamento?

O baú que Fernando Pessoa transportava de apartamento em apartamento e que continha mais de 25 mil manuscritos. Foto: Arquivo Pessoa

Sim. Sabemos isso pelo testemunho de Augusto Ferreira Gomes, talvez dos seus amigos mais assíduos dos últimos quinze anos. Conheceram-se em 1915. Ele contou numa entrevista que Pessoa levava sempre o baú de um apartamento para o outro. 

Apesar de ter esse lado mais solitário, era uma pessoa com amigos, e era com eles que se encontrava em Lisboa.

Pessoa era sociável e era fiel. Teve vários amigos durante toda a vida, e todos os dias de tarde encontrava-se com eles num ou outro café. A partir de 1920, vai ser sempre o Martinho da Arcada.

Pessoa tinha sentido de humor, não era um sujeito sempre soturno, mas era uma pessoa muito reservada, não se abria. Fazia piadas, conversava sobre política e literatura, mas sobre o seu interior não falava muito.

Tanto é que a irmã da Pessoa, que viveu com ele durante muitos anos na rua Coelho da Rocha, não sabia de nada da sua relação com Ofélia Queiroz, o que nos dá uma ideia do quão reservado Pessoa era. 

Como foi, afinal, essa relação com Ofélia Queiroz?

A relação com Ofélia era uma tentativa de amar, mas eu acho que Pessoa tinha dificuldade em enquadrar-se em qualquer espécie de normalidade. Não tinha uma relação amorosa duradoura, também não tinha um emprego. Ficou sempre um adolescente, não queria crescer, e isso poderá ter a ver com a sua noção de que tudo é transitório.

É através da escrita que se tem um vislumbre desses sentimentos dos quais não falava…

É na escrita que se abre. Esse ser mais íntimo, do qual não fala, surge na escrita. Mas a escrita é muito ficcionalizada, temos de ter em conta toda a sua obra, mas aí sim é a ferramenta mais útil que há. 

Fernando Pessoa escrevia sobre viajar e viver noutros países, mas foram raras as vezes em que saiu de Lisboa. Porque terá sido?

Como viajava muito mentalmente, viajar geograficamente seria uma redundância. Londres e Inglaterra eram um sonho, mas Pessoa viajava muito na cabeça. Não gostava de situações novas, em que não conhecia ninguém, gostava de rotinas. Era uma pessoa tímida, sentia-se bem na companhia dos amigos que conhecia e da família, mas evitava situações em que não conhecia ninguém. Não se sentia confortável. 

Também haveria algum amor por Lisboa… 

Sim, tinha amor por Lisboa. Era a cidade dele.

Pessoa aliás escreve “A minha pátria é a língua portuguesa”, mesmo depois de anos a viver em Durban e a escrever em inglês.

Quando voltou a Lisboa em 1905, Pessoa escrevia em inglês quase exclusivamente. A sua ambição era ser um poeta de língua inglesa, mas foi-se apercebendo pouco a pouco que tinha outra relação com a sua língua materna. Continuou a escrever na língua inglesa, mas mais na língua portuguesa.

Quando diz “a minha pátria é a língua portuguesa” está, por um lado, a exprimir o seu amor pela língua portuguesa, mas também a dizer que não é nacionalista em termos do espaço. Pessoa queria dizer que a pátria dele não é Portugal, mas a língua portuguesa. E finalmente está a dizer que aquilo que importa não é só a língua portuguesa, mas sim a língua.

Fernando Pessoa assistiu à ascensão dos nacionalismos pela Europa. Inicialmente, em Portugal, não se opunha ao Estado Novo e ao salazarismo, mas foi mudando de ideias com a censura e a restrição à liberdade de expressão. O que aconteceu durante estes anos?

Richard Zenith Fernando Pessoa Brasileira
A versão portuguesa de Pessoa: An Experimental Life chega dia 19 de maio às bancas. Foto: Inês Leote

A sua única obra publicada em vida, Mensagem, representa aquilo que Pessoa chamou o seu nacionalismo místico. Muitos anos antes, nascera a ideia do Quinto Império, uma ideia do Padre António Vieira, e que Pessoa ressuscita. O Quinto Império seria esse império cultural de liderança.

Não sei se Pessoa achava mesmo que este Quinto Império se poderia concretizar. Eu acho que ele era um poeta e era uma ideia poética. Publicou a Mensagem no outono de 1934 e em 1935 começa a rejeitar o Estado Novo e Salazar.

Penso que não abandonou o seu ideal do Quinto Império, mas percebeu que era isso mesmo: um ideal. Era poesia. Era a Mensagem. Mas é curioso porque Pessoa, sendo tão sonhador, estava também consciente da realidade. Acabou por mudar enquanto outros escritores não abandonaram os seus ideais, como foi o caso de Ezra Pound, que era anti-semita.

No final da vida, tornou-se menos idealista, talvez até mais calmo?

Eu acho que se tornou mais solitário, e sentia mais o peso da solidão. Um pouco mais melancólico, mais calmo num certo sentido, de certo modo resignado. Havia também uma busca espiritual muito forte, uma tentativa de encontrar um lugar, sentia-se pequeno neste mundo. Há uma certa deceção com a literatura — não a abandona, mas deixa de escrever para o Livro do Desassossego, a poesia dos heterónimos começa a diminuir e começa a escrever poemas de jeito popular.

Há uma sensação de fracasso?

Sim, o fracasso desse idealismo. Ao mesmo tempo, fica muito militante politicamente: escreve artigos a criticar a invasão de Mussolini, poemas contra Salazar. Se tivesse vivido para além de 1935, poderia ter continuado nessa vertente muito engajada politicamente.

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Ana da Cunha

Nasceu no Porto, há 26 anos, mas desde 2019 que faz do Alfa Pendular a sua casa. Em Lisboa, descobriu o amor às histórias, ouvindo-as e contando-as na Avenida de Berna, na Universidade Nova de Lisboa.

ana.cunha@amensagem.pt

Inês Leote

Nasceu em Lisboa, mas regressou ao Algarve aos seis dias de idade e só se deu à cidade que a apaixona 18 anos depois para estudar. Agora tem 21, gosta de fotografar pessoas e emoções e as ruas são o seu conforto, principalmente as da Lisboa que sempre quis sua. Não vê a fotografia sem a palavra e não se vê sem as duas. Agora, está a fazer um estágio de fotografia na Mensagem de Lisboa.

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9 Comentários

  1. Ótimo artigo. Gostaria de saber qual editora irá publicar a obra traduzida para o português. Grata.

  2. Muito boa entrevista! Tenho muita vontade de ler o livro, Zenith fez já bons trabalhos com Pessoa, e este deve ser igualmente bom.
    Parabéns desde Montevideu.

  3. Apreciei os comentários do Zenith, mostra ser um bom conhecedor do poeta. Quero adquirir seu livro.

  4. Vou comprar a biografia de F Pessoa.
    Muito interessante entrevista. Parabéns!

  5. Grato por essa linda matéria sobre Fernando Pessoa! Parabéns pela iniciativa aprendi muito lendo e me emocionei ao saber de detalhes sobre a vida desde grande poeta… eu sendo compositor, poeta, arranjador, e intérprete me vi muitas vezes nessa narração. Bravo!

  6. Óptimo artigo sobre um escritor solitário e que jamais será abarcável no seu todo, tanto literário como humano.
    Também eu escrevo poemas para a gaveta, como soi dizer-se. Ou quase. Embora até tenha alguns publicados na revista “Nova Águia”.
    Andam também nos emails de amigos de amigos.
    Entendo muito bem o baú do poeta!
    Gabriela Correia

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