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Com uma plateia a fazer silêncio, de repente, no Teatro da Trindade, tudo o que soava era a voz de Bruno Candé. “Eu tinha tudo para dar errado, mas sou o Bruno Candé.” No ecrã gigante do palco, surgem imagens do homem que morreu vítima de um crime racista provado em tribunal e que ainda se conjuga no presente na Zona J, Chelas, onde cresceu. Depois, no mesmo ecrã, a história do Jorge, do Mauro e da Carla, cidadãos da cidade que ajudam a mudar para melhor.

Todas elas histórias contadas por Catarina Reis na Mensagem e que, este sábado, subiram a palco para receber uma Menção Honrosa de Jornalismo pelo trabalho realizado sobre direitos humanos, num galardão atribuído pela associação Corações com Coroa à jornalista.

Celebraram-se também os 10 anos de existência da associação, que tem Catarina Furtado como fundadora, no Teatro da Trindade.

Todos os anos, a associação entrega o Prémio Corações Capazes de Construir

Todos os anos, através dos Prémios Corações Capazes de Construir, a associação premeia os melhores trabalhos de jornalismo e as melhores campanhas de empresas na área de direitos humanos.

Também a série de reportagens “Direito à Pele”, da jornalista Ana Luísa Rodrigues, da RTP, recebeu uma Menção Honrosa, e os dois primeiros prémios foram para os trabalhos realizados pela jornalista Miriam Alves (SIC), com uma série que aborda os impactos sociais da resposta à pandemia de covid-19, e Diogo Assunção (TVI), com a reportagem “Menina do Papá” (imagem de Miguel Bretiano).

Os prémios foram entregues por Joaquim Furtado, jornalista e membro do painel de jurados que decidiu os vencedores desta edição.

A cerimónia contou com a presença do cantor Dino D’Santiago, responsável pelo projeto de jornalismo em crioulo da Mensagem. Em palco, estiveram também os autores e compositores Cláudia Pascoal, Tiago Bettencourt e Bárbara Tinoco, o humorista Salvador Martinha, o chef Kiko, o bailarino Miguel Nunes e a jogadora de futebol Jéssica Silva – uma das primeiras bolseiras da associação.

A Corações com Coroa nasceu em 2012 como uma associação sem fins lucrativos para ser uma boia de salvação e um agenda da mudança social.

Ao longo de dez anos, atribuiu 34 bolas de estudo a raparigas em situação de vulnerabilidade socioeconómica, travando o abandono escolar, e apoiou 584 mulheres com atendimento de serviço social e consultas de psicologia. Levou o tema da violência no namoro e do bullying a 134 escolas e centros educativos com o projeto “CCC vai à escola”. E fez do material abandonado no antigo hospital de Vila Franca de Xira a nova esperança de uma maternidade da Guiné-Bissau.

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