Com um ar sereno e eternamente sorridente que projetava confiança, a que a calvície precoce também ajudava, o António juntou-se à mesa do Montecarlo (para quem não saiba, um café que havia na zona do Saldanha), lugar onde, sem arranjos prévios, nos íamos encontrando pelas noites de 1973.

Tínhamos presente a sua aura de resistente, ligado ao “Partido” (e quando, nesse tempo, nesses meios, se falava do Partido, era no Partido Comunista que se pensava), que o tinha levado a uns tempos a Caxias (e quando então se falava de Caxias, não era da praia que nos lembrávamos). Era um ativista que tinha estado envolvido nas lutas estudantis de 1969, em Coimbra. E nunca nos passava pela cabeça pôr em causa a solidez dos seus contactos.

O António lançou, em tom algo displicente, seguro de antecipar a nossa ignorância: “Então, já há mais novidades de Castelo Branco?”. 

Porque outra coisa não seria presumível na sua boca, habitualmente dada ao sério reportar de eventos heróicos das “massas”, cheirou-nos logo a bernarda política. Porém, a nossa troca de olhares rapidamente traiu uma amesquinhante comunhão no desconhecimento. 

O António, explorando o embaraço coletivo, mas sem largar o tom algo sobranceiro de quem “bebe do fino”, embora já aberto a alguma generosidade informativa, lá esclareceu: “Então vocês não sabem do ‘levantamento de rancho’ e da saída das tropas para a rua?”. (Para quem não saiba, um “levantamento de rancho” é a expressão para uma recusa coletiva de aceitar a alimentação num refeitório militar).

Ninguém sabia de nada, ninguém tinha ouvido falar de qualquer movimentação de tropas, parte da mesa do café, aliás, acordara, nesse mesmo minuto, para a própria existência de um regimento militar em Castelo Branco.

Registe-se, para a pequena história, que era tudo mentira, que nem uma palha mexera na tropa das Beiras, que o boato surgira, como habitualmente, da magnificação de uma qualquer rixa menor. Tudo era então lido à luz da matriz de esperança que, à época, pintava qualquer bulício castrense, com que muitos iam alimentando a perpétua madrugada dos amanhãs que por cá tardavam em cantar.

Era assim o Portugal de então, para quantos dentre nós, na casa dos 20 e dos 30 anos, nos entretínhamos, na cavaqueira após o jantar, a cultivar pequenas historietas com ressonância política. 

Enquadrávamos esses episódios na manta de retalhos informativos que cada um de nós ia colecionando e que nos dava a ilusão de estarmos a acompanhar o curso das coisas, de perceber o fio condutor do que se passava à nossa volta.

Previno, desde já, que não se encontrará, no que a seguir vou escrever, qualquer veleidade de generalização sociológica. Assumo, sem hesitações, o carácter subjetivo da minha própria experiência pessoal e o datado simplismo da perspetiva que deixo registada. 

Mas arrisco poder representar, em muita dessa vivência lisboeta e desse mesmo olhar, um ambiente que combinou o tempo estudantil de alguns de nós, a diversa vida já profissional de outros quantos, em especial o percurso jornalístico-intelectual de alguns escassos eleitos que quase todos invejávamos. Juntos construíamos, no cultivo do debate de âmbito quase renascentista, da troca do gossip político-cultural, nessa Lisboa de pouco antes de Abril, um terreno de convivialidade dispersa que marcou alguma da nossa geração.

A Lisboa dos cafés, onde muitos atenuávamos a solidão de quem caíra na capital um tanto desamparado, era um espaço de absorção, por vezes um tanto impressionista, de uma imensidão de sinais culturais que, ainda que sem grande critério, pressentíamos essenciais à afirmação de uma certa modernidade de pensamento, que nos dava a cómoda sensação de pertença à tribo. 

Era o tempo das novidades francesas recolhidas das mesas da cooperativa Livrelco ou da cómoda solidão da livraria Universitária – recolhidas, às vezes, sabe-se lá como… – , o tempo dos suplementos literários dos vespertinos, dos ciclos de cinema francês e das sessões do cineclube universitário, dos cursos político-culturais e dos colóquios no Centro Nacional de Cultura entretanto renascido. 

Era também a época de debates mais pesados que atravessavam as páginas da “Vértice” ou da “Seara Nova”, ou, num outro registo, do “Notícias da Amadora” ou do “Jornal do Fundão”. Por essa época, “O Tempo e o Modo” estava já entregue a um radicalismo sem remissão, o róseo “Comércio do Funchal” deixara de ser novidade e até o “& etc”  perdera a sua graça meio anarca.  

As polémicas na imprensa, que quase sempre envolviam sensibilidades da esquerda, acabavam por funcionar como mecanismos de substituição do debate democrático que não tínhamos.

Acompanhar essas polémicas dava, a cada um de nós, um gozo proporcional à diferente capacidade de partilha do código de leitura dos textos. Até a Censura se dava frequentemente ao luxo de autorizar esses debates, pela certeza que tinha da sua inocuidade prática, dado o seu hermetismo teórico, em termos de proselitismo ideológico.

Alguns dessa geração universitária, marcados por uma evolução mais radical, assumiam, ao tempo, uma atividade política clandestina mais empenhada, de paralelo ou em substituição da militância associativa. 

Umas vezes, inseriam-se na proliferação esquerdista em crescendo – do múltiplo maoísmo à LUAR , passando pelo PRP ou por aquilo que viria a ser o MES. Outras vezes, integravam, ou acompanhavam como “compagnons de route”, um PCP cujo “revisionismo” (acusação que lhe era feita mais à esquerda) e alegada tibieza não esmoreciam quem continuava a ver no Partido o eixo incontornável da vida política da oposição.

Alguns vinham dos áureos tempos do Vává , dos sobressaltos românticos da Suprema ou das noitadas da Alga. Muitos empreendêramos, entretanto, uma transição geográfica em moda, da Grã-fina até ao Montecarlo

O café Monuemntal.

Neste último coabitavam já mundos muito diversos, da tertúlia neo-realista  à marginalidade sexual, do vário jornalismo a um certo “bas-fond”. O Montecarlo era um curioso espaço plural, uma espécie de permanentes “estados gerais” de uma esquerda em definição de projetos que, quando abonada, assomava ao bife nas “toalhas” e, na rotina da crise, se resumia à imperial do fim de tarde ou à bica da noite.

Esse é também o tempo da passagem frequente para “o outro lado da noite”, de que o Bolero e, mais tarde, o Jamaica vão ser exemplos fortes, aliás numa linha de colagem de mundos que gerações anteriores de Lisboa sempre se entretiveram a cultivar, de que o Maxime e o Ritz Club, e noutras horas o British Bar, serão pilares eternos. 

A política era, porém, quase sempre, um cenário de referência comum, se bem que com graus muito diversos de afirmação, de sensibilidade e, em particular, de intervenção e empenhamento prático. 

O choque eleitoral de 1969, marcado pelas ressacas tardias do maio do ano anterior em Paris, tinha ajudado a adubar o saudável mal-estar que, em Portugal, se sabia atravessar muitos meios, dos estudantes aos sindicatos, e, ao que se dizia, também nos militares. Se a revolução não parecia estar ao virar da esquina, o fumo do fim do regime pressentia-se no horizonte, embora sem saídas naturais muito evidentes.

Marcelo Caetano, já com cinco anos de S. Bento, revelava-se sem garra para recuperar, através de uma reforma ousada, as brechas psicológicas provocadas na opinião pública pelo cansaço da guerra colonial, pela dessintonia institucional com um mundo exterior que se infiltrava no país por todos os lados. 

O marcelismo era uma fórmula recauchutada do salazarismo por via inábil, que se havia refugiado na revisão semântica (DGS a substituir a PIDE, a ANP a esconder a União Nacional, o Exame Prévio a disfarçar a Censura). Esse travestismo funcionava como um elemento de autoconvencimento da vontade de mudança, coisa que era desmentida pela continuidade da guerra e da repressão, bem como pelo abandono, com estrondo, da “ala liberal” que o regime tentara cooptar, com a forçada inoperância da solução SEDES. 

A Caetano restava continuar a enveredar pela reciclagem, sem imaginação, do pessoal da “situação”, muitas vezes com recurso a gente da direita radical.

Marcelo Caetano simbolizava a modorra do empate político, entre os “ultras” que pareciam tutelar o presidente Américo Tomás e o bando, disperso e sem aparente liderança, depois do abandono de Sá Carneiro, de alguns renovadores, já sem espaço para renovar nada de essencial.

O surgimento do “Expresso” ia ser, nesse ano de 1973, a face mais visível do descontentamento do pessoal mais liberal – pessoal esse que, há que confessá-lo, muitos de nós, mais à esquerda, olhávamos, à época, com algum desdém, por identificarmos com um setor da classe política dominante que apenas vivia na não respeitável ânsia de tentar garantir espaço para uma qualquer via reformista que evitasse a ruptura radical. 

Ainda assim, o jornal passou a ser uma porta aberta ao nosso “voyeurisme” face ao regime, que apreciávamos com algum deleite exterior, porque era bastante mais criativo do que o discurso ainda um tanto reviralhista clássico do “República” e só acompanhado pela subtileza persistente do “Diário de Lisboa” .

Mas a guerra continuava a ser, para muitos dentre nós, o verdadeiro elemento de fronteira que distinguia o que era politicamente correto (o termo tinha então um significado bem diferente do atual) de tudo quanto se colava ao regime. O estatuto dos “movimentos de libertação” impunha-se então como um dogma sem contestação, erigido mesmo num símbolo de pureza ideológica que utilizávamos para absolver as nossas próprias fraquezas. Estar desse lado, sem condições, impunha-se a grande parte da esquerda de então como uma evidência, um pouco como o que veio suceder mais tarde, a todos nós, com a causa timorense.

No ano anterior, tinha sido Wiriamu e todos nos deliciáramos com as atribulações de Marcelo Caetano pelas ruas de Londres, com o mundo a atirar-lhe à cara os crimes do colonialismo. Amílcar Cabral tinha sido, entretanto, assassinado. Ainda em 1973, a Guiné-Bissau iria declarar a sua independência formal, para fúria do regime, que constatava que algum mundo exterior dava já por adquirido que esse seria, cedo ou tarde, o destino de todo o “ultramar”.

Para a esquerda portuguesa, onde, no período eleitoral de 1969, a questão colonial ainda tinha provocado algumas nuances, a luta contra a guerra consagrava-se, cada vez mais, como elemento central da luta contra o regime.

Nessa luta, contudo, nem todos tinham a mesma visão tática. 

Em crescendo, os maoístas iam ocupando com eficácia o terreno das escolas, sofrendo, ciclicamente, uma repressão seletiva que potenciava novas ondas de contestação, que o regime se via em palpos de aranha para controlar. Das manifestações-relâmpago à proliferação panfletária, os grupos que se reclamavam de Pequim, e também de Tirana, iam tecendo um interessante, embora heterogéneo, movimento de destabilização académica. 

Essa atividade, como a década anterior confirmara, desagradava profundamente ao PCP, que perdia no terreno o que ganhava em diabolização ideológica. Diga-se que esse confronto não viria a parar com o 25 de Abril, antes pelo contrário.

Para os comunistas “oficiais”, que a polícia continuava a manter como alvo preferencial da ação repressiva, o período eleitoral de 1973 iria, contudo, consagrar o passo unitário prenunciado no Congresso oposicionista de Aveiro, em abril desse ano, ao terem conseguido um entendimento com a corrente socialista, o que atenuou os dissídios fratricidas de 1969. 

A isso se cumulava o movimento católico dissidente, cada vez mais radicalizado desde os acontecimentos da Capela do Rato, parte do qual chegou mesmo a ligar-se às Brigadas Revolucionárias, que entretanto surgira a acompanhar a deriva bombista da ARA, com que o PCP dera um ousado passo em frente. 

Algumas faixas do movimento católico democrático mantinham-se, contudo, à distância destas tentações e fixavam o pessoal político que caminhava na órbita declaratória da SEDES, que o 25 de Abril viria a espalhar pelo PS e pelo PPD .

Num registo então menos dado a movimentações de massas, os socialistas haviam finalmente concretizado, em Bad Münstereifel, a sua estruturação em partido, sob um programa político algo avançado para a sua base social tradicional. Esta não ultrapassava então muito as profissões liberais e um conjunto de quadros urbanos da pequena e média burguesia, que, em Lisboa, se sabia agrupados num sector da “Seara Nova”, em certas cooperativas e em alguns ritos persistentes , para além de ser cada vez mais dominante na linha do “República”. Ideologicamente, os socialistas continuavam federados pela imagem exilada de Mário Soares, recém-prestigiado pela publicação de um “Portugal baillonné”, que a nós nos chegara pelas cumplicidades na “Barata”, na “Moraes” ou na “Opinião”.

Neste quadro, onde seguramente falta muita gente, começavam finalmente a aparecer os militares. De início eram apenas uns rumores de descontentamento de carreiras, através de uns textos que relevavam mais do corporativismo do que da revolta com possíveis consequências. 

Sabia-se de Spínola e da sua corte de apaniguados da Guiné, mas temia-se que a distância que o separava de Kaúlza de Arriaga fosse sempre mais curta do que a que ia até à esquerda. Entre os protagonistas das operações “Mar Verde” e “Nó Górdio” não se via uma diferença que justificasse um mínimo de crédito. 

Longe pareciam os tempos dos militares políticos da Sé ou de Beja, e só os mais informados conheciam Melo Antunes, embora duvidassem que tivesse condições para levar à prática o seu rigor.

Reconheça-se que a experiência de convivência militar de muitos de nós, muito em especial depois dos penosos tempos de Mafra, onde a tropa nos tentara transformar em apressados oficiais, não aconselhava ao alimentar da esperança numa regeneração das Forças Armadas, que o passado ensinara penderem facilmente para o partido da ordem, temerosas com os descontrolos da rua. 

Acresce que, com escassas exceções, originadas pela abertura social do recrutamento, os militares de carreira que íamos frequentando, se bem que sensíveis a um certo desinquietar ideológico, nos pareciam ainda muito presos a reflexos de casta. Daí as reticências, e até alguma distância, com que muitos olhavam as suas movimentações e as raras virtualidades que lhes atribuíamos.  

Felizmente, a realidade tem muito mais imaginação que os homens. 

Nesses idos de 1973 e, depois, nos primeiros meses do ano seguinte, a força da movimentação democrática na tropa acabou por nos surpreender a todos, pela inesperada conversão de reivindicações corporativas, de raiz discriminatória face aos milicianos, numa consciência de poder potencial que levou à definição de um inesperado programa de democratização, com o fim da guerra como cenário, embora então apenas implícito. 

A certa altura, aqueles que, como eu, serviam de militares a prazo, foram obrigados, pela força das coisas, a ter de olhar a sério para o que se passava na gente “do quadro”, tentando perceber a nova onda política que se começava a formar, quanto mais não fosse para ensaiar participar no seu rebentamento. Afinal, a premonição de José Medeiros Ferreira, de que seriam os militares profissionais os parteiros da História imediata, que havia sido recebida com algum ceticismo no Congresso oposicionista de Aveiro, parecia ter pernas para andar.

As informações que nos iam chegando começaram a prenunciar coisa séria e forçaram mesmo o gizar um entendimento entre milicianos, por sobre as nossas próprias sensibilidades ideológicas. 

Recordo duas tumultuosas reuniões de oficiais milicianos – uma delas em Campolide, outra perto da Almirante Reis – onde, num granel organizativo e informativo que roçava a irresponsabilidade em termos de segurança, constatámos o muito que estava a mexer no “quadro permanente” e que as coisas tinham já uma dimensão que seria um erro não procurar acompanhar. 

Verdade seja que, para muitos, não ficava ainda claro se a ruptura pressentida iria, de facto, desembocar numa linha afirmadamente democrática (e muito socializante, como alguns então pretendíamos) ou se, ao invés, não estaríamos a dar vento e a ser inocentes úteis para uma qualquer “quartelada”, da qual nos acabasse por sair um Kaúlza ou figura de idêntico jaez. Mas a parada valia o risco.

Seguiram-se, em catadupa, a edição do “Portugal e o Futuro”, a cena da “brigada do reumático” e as demissões de Spínola e de Costa Gomes. 

Não havia ilusões de que o Portugal que emanava do livro de Spínola era uma espécie de gaullismo requentado, sem óbvio futuro mas com a simpática virtualidade de dividir as hostes e trazer para o campo contra o regime setores a que a esquerda tradicional não chegaria nunca. 

A aventura das Caldas, o 16 de março, não nos sossegou quanto ao que resultaria de um golpe militar, mas deixou-nos mais optimistas face ao estado de alma dos que discretamente se mobilizaram então para o apoiar.

Nas noites inquietas que se seguiram, cruzámos boatos e revimos sinais, para tentar perceber em que sentido o que estava prestes a acontecer encaminharia o futuro de todos nós. 

Ninguém tinha uma percepção total das coisas, mas a progressiva junção de dados começava a tornar o “puzzle” mais coerente e com perspectivas de resolução.

Estou a ver o sorriso nervoso e o tom de gravidade histórica com que o António Reis nos disse, na biblioteca do quartel da EPAM, ao fim da manhã de 24 de Abril: “É hoje à noite!”. O António – esse mesmo, o historiador – era a nossa ligação com os militares “do quadro”.

Quando ele saiu, os três ou quatro milicianos que partilharam o segredo entraram num minuto estranho de silêncio, na consciência do peso insuportável da informação recebida. Todos sentimos que o dia seguinte – a que ninguém se lembrou então de chamar “25 de Abril” – seria o princípio de uma história diferente para todos nós, acontecesse o que acontecesse.

O resto é conhecido. 

Não me consta que o tal outro António, de que lhes falei no início desta minha conversa – e que ainda há dias encontrei -, haja aparecido nessa noite no Montecarlo a anunciar o arranque do Maia da parada de Santarém ou os golpes de mão à RTP e ao Rádio Clube, marcados para daí a pouco. 

A ele ninguém terá dito que, a essa mesma hora, Castelo Branco estava – então sim!- a sair para a rua, rumo à vitória pela qual ele sempre lutara, no Partido que continuava, e continua, a ser o sol da sua vida. 

O Montecarlo, esse tal café do Saldanha, é hoje uma loja de roupa espanhola, mas os espaços de liberdade que se abriram nessa noite valem bem todos os cafés do mundo que entretanto perdemos.


Francisco Seixas da Costa

Nasceu em Vila Real, em 1948. Aos sete anos, veio a Lisboa, de Foguete. Viu a seleção perder no Jamor contra a Suécia. Em 1968, mudou-se para cá. Depois, por quatro décadas, flanou diplomaticamente entre oito países. Em 2013, aposentou-se. Mais ou menos.


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3 Comentários

  1. Quanto lamento, Sr. Embaixador, que as minhas palmas, por logínquas, não lhe possam chegar aos ovidos. Neste dia tão especial queira aceitar um forte abraço de agradecimento por tudo quanto fez. Não me canso de o repetir: Hoje e sempre Viva o 25 de Abril que nos deu a Liberdade.

  2. Belíssima e rigorosa panorâmica que seixas da Costa nos mostra. Sugiro que se rectifique a imagem, pois aparece o café monumental com a legenda Montecarlo

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