Nasceu em Vila Real, em 1948. Aos sete anos, veio a Lisboa, de Foguete. Viu a seleção perder no Jamor contra a Suécia. Em 1968, mudou-se para cá. Depois, por quatro décadas, flanou diplomaticamente entre oito países. Em 2013, aposentou-se. Mais ou menos.


Na Lisboa dos cafés onde se atenuava a espera pela Revolução

No Montecarlo, no Saldanha, coabitavam mundos diversos, da tertúlia neo-realista  à marginalidade sexual, do jornalismo a um certo “bas-fond”. Era uma espécie de permanentes “estados gerais” de uma esquerda em definição de projetos. O café é hoje uma loja de roupa espanhola, mas os espaços de liberdade que se abriram nessa noite valem bem todos os cafés que perdemos.

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