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Sempre ouviu dizer que “em Lisboa, é tudo muito mais caro”, por isso, adiou tanto quanto foi possível fazer vida na capital. Estudou perto de casa, numa cidade mais no interior, “para não sobrecarregar” os pais, mas quando a licenciatura terminou, as portas do mercado de trabalho abriram-se quase imediatamente… e em Lisboa.

Passados 20 anos, Ana Catarina, 43 anos, ainda não conquistou a independência financeira para viver sozinha. Os anos em Lisboa, onde acabou sempre por ficar, têm sido passados entre uma procura quase constante pela casa mais barata o mais perto possível, e pelo companheiro de casa ideal.

São duas décadas que se traduzem “num sentimento de culpa” perante a ideia de uma adulta que está a partilhar casa aos 43 anos e que não consegue viver de outra forma. Mas trava logo o pensamento: é ela ou a sociedade quem está a falhar nesta história?

Depois de a Mensagem ter estreado a série documental “Cidades para Quem?, sobre os direitos que se perdem com uma rede de transportes públicos mal planeada na Área Metropolitana de Lisboa, a série dedica-se agora ao tema da crise na habitação. Um problema que não conhece morada única em Portugal, mas que se tem agravado especialmente em Lisboa.

“Direito à vida adulta” é o segundo episódio, ao qual Ana Catarina dá rosto. Quem pode, afinal, viver em Lisboa? E sob que condições?

Veja aqui o segundo episódio, “Direito à vida adulta”:

Saiba mais sobre a série aqui.

Ficha Técnica:
Produção – Catarina Reis e Frederico Raposo
Imagem e edição – Inês Leote

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