Concerto de Fado em três partes

Parte 1 – Os Lusíadas

Se a Sorte ditasse que cruzasse o Cabo das Tormentas, n’ele o Mostrengo seria Fado. Primeiro filho de Maria Luísa Moutinho, uma espécie de religião da maternidade que colocou no mundo três músicos de excelência e por isso é sua a Comenda, Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos entrou no palco como quem vai de uma a outra Casa de Fados Tripartidos, com a enorme solenidade de mais um, como se o derradeiro, o Grand Olympia em três partes: na primeira uma narrativa em jeito de Ode ao Fado Tradicional atravessando Sete Mares, a cantar a epopeia no que digo e no que já não sei dizer.

A voz d’ele é o busto da Música Popular Portuguesa, abre o tema “Que flor se abre no peito” música e letra de Pedro Abrunhosa a verter Horas Vazias no álbum de 2021.

Na segunda parte o silêncio de um Fado Tradicional com um Camané a desarranjar a sala, provando que Como Sempre… Como Dantes (2003), “para que tudo fique na mesma, é preciso que tudo mude”. “Nova Vénus” um tema desconcertante a partir de um poema do romancista Júlio Dinis musicado por Carminho. Inimaginável, mas disso falaremos mais à frente. 

Finalmente a terceira parte, o reencontro e o sentir que tanto do que Camané faz também é feito por José Manuel Neto a guitarrear a chegada do Fado Tradicional ao Fado de Lisboa e a compor “Quem És” com Carlos Lopes, uma letra pedida de manhã e enviada ao final da tarde por João Monge. 

Tripartido, um só concerto essencial para se compreender o Fado como criação de um Império Colonial, onde há o vazio do ir e o imaginário do voltar, onde há um mundo novo e um outro que fica para trás, onde são obrigatórias a mistura e a resistência, onde há raízes a pulsar de dentro e sementes a correr por fora. As horas vazias são cabeças vazias, viagens na proa da alma por quatro estações dentro de si até outras quatro no tempo certo. Assim define-se Camané, “calei o silêncio em mim / e comecei a cantar”.

Mas comecemos pelo início. Um concerto bem pensado e um Fado Tradicional mais bem cantado pelo fadista que se supera em cada álbum. Com um pai nascido na Madragoa, o Fado Alfacinha foi o segundo tema da primeira parte. “Quadras”, um poema de Fernando Pessoa musicado por Jaime Santos do álbum Esta Coisa da Alma (2000).

Na voz um Camané visivelmente feliz, inteiro no palco e no Fado com os seus compagnon de route: na Guitarra Portuguesa José Manuel Neto e na Viola Carlos Manuel Proença; no contrabaixo não esteve o realismo mágico pictórico de Carlos Bica, mas a constância artística de Paulo Paz convenceu. Ainda assim, o grupo é uma alcateia onde Camané, o lobo alfa, faz passar a procissão ao lado de um outro lobo, também ele alfa, José Manuel Neto. Não há voz sem Camané, não há Guitarra Portuguesa sem José Manuel Neto. Os dois são cúmplices, os dois são, nos dias que correm, os lobos do Fado. 

Aves Agoirentas (1961), do reportório de Amália Rodrigues pelo duo David Mourão-Ferreira e Alain Oulman, confessou Camané ter sido um fado que em miúdo gostava de ouvir Amália cantar. Ele que nasceu depois do fado, gravou o tema neste mais recente Horas Vazias e partilhou-o com o lobo a seu lado, José Manuel Neto, que brilhou toda a noite sem nunca disputar o primeiro lugar. A Guitarra Portuguesa, bem tocada, tem destas coisas, chora sozinha mesmo quando bem acompanhada. 

Não contrariando a natureza do Fado entra a Dança. Se foi umbigada e pernada, o certo é que o fado bailarico convida-nos sempre para uma roda. A “Dança da Volta” de Alfredo Marceneiro com letra de Luís Macedo gravado em Sempre em Mim (2008) entra e sai convocando outros sons, marchas bem mais que só portuguesas a merecer a primeira ovação da noite. E Camané sob o comando de José Manuel Neto volta ao reportório de Amália Rodrigues com o fado da bica num poema de Sebastião Cerqueira em substituição da letra original de Carlos Conde musicado por Jaime Santos. “Amar Não Custa” de Horas Vazias.

Estando mais do que provado que Camané é do mundo, a voz por entre a tempestade ergue na mão direita o Fado em salvação das luso-sonoridades, o excelente em Camané pede sempre muito mais e “Noite Transfigurada”, música e letra de Jorge Palma, é prova e contraprova do talento de Camané. Pela simplicidade, pela música dentro da música, pelo domínio invulgar dos silêncios, pelo respeito magistral dos intervalos, pelo manto majestoso do império da saudade com que ele, sem reinventar nada, narra o Fado de forma irrepreensível e universal. 

Com o mundo todo em cima do palco, dois temas de Manuela de Freitas e José Mário Branco são mosqueteiros de amor e desamores. “Ela Tinha uma Amiga” do álbum Pelo dia dentro (2001) e “Guerra das Rosas” de Do Amor e dos Dias (2010) para que a história acabasse bem. 


Parte 2 – En Dehors des Heures

Não ia longa a noite, mas a lua já tinha dado 28 voltas quando Camané manteve-se em palco com a saída do seu trio de cordas para receber o acordeonista João Barradas e depois os dois, sentados, inaugurarem a segunda parte de mais um concerto de inserido no ciclo Há Fado no Cais, uma produção do Museu do Fado com o Centro Cultural de Belém, onde ano após anos, por entre outubro e novembro, Camané tem vindo sempre a marcar presença à mesma hora, na mesma sala, a cantar Fadocomo sempre” … 

Inaugura este ato com um dos temas mais mágicos e impressionantes do trabalho que nesta noite apresentou, Horas Vazias. O tema “Nova Vénus” começa por ser um poema de um romancista, figura singular da literatura portuguesa, Júlio Dinis. Depois, o fado felliniano de Carminho marca uma fronteira quer no concerto quer no próprio álbum ao empurrar Camané para os espaços vazios como é aquele em que se encontra o palco, desprovido de cenografia e adereços, apenas o tapete negro, as luzes néon e a simples procura de onde está o homem. 

Camané, sendo, sem meias palavras, o maior cantor e intérprete de Fado da atualidade e a disputar um terceiro lugar por entre os três maiores operários deste canto de sempre, nunca foi um homem só do Fado. A ele deveram-se projetos como Os Humanos (2004) ao qual emprestou voz reativando o Pop-Rock nacional, mas também outros projetos pontuais como o com os Dead Combo a deixar permeável a linha do Rock alternativo, do Fado e do Jazz. Também por isso, separados 27 anos da gravação de Uma Noite de Fados não, Camané não será nunca um artista expetável, com uma caravela às costas qual Infante Dom Henriques. 

Teimoso na perfeição, no facto de ser irrepreensível, milimetricamente augusto, perfeito e inquebrável, apanhou os espectadores da noite, mesmo aqueles que ao desafio procuram adivinhar o tema seguinte, de surpresa.

Um impasse, um pedido de desculpa ao público e a João Barradas e um pedido para começar de novo um clássico da música francesa saído de uma composição para bailado, “Les feuilles mortes”, para mais tarde ser reinterpretado vezes sem conta pelos maiores nomes da música europeia, de Edith Piaf a Eric Clapton, em versões na língua original de Molière, na língua inglesa de Hamlet ou na espanhola de Cervantes.

Naquele primeiro impasse não foi intuitivo se ele iria atrever-se mesmo no tema que o húngaro Joseph Kosma compôs ou se aquele lado a lado Voz e Acordeão não o conduziriam numa outra interpretação menos arriscada. Mas foi no trapézio e sem rede que Camané, naquela teimosia do Belo, se atirou como peixe na água a um poema de Jacques Prévert, quiçá aconselhado pela escritora, poeta, académica e tradutora Yvette Kaçe Centeno – também mãe do produtor de Horas Vazias Pedro Moreira que supõe-se introduziu João Barradas e Ricardo Toscano nas horas de Camané – que privou com o francês e terá adiantado a Camané que aquele tema só podia ser Fado e que nós, todos estes anos, sequer o percebemos. 

Só não redato que foi o momento alto da noite porque com Camané não há momentos baixos. Com ele não se compara o dia com a noite, o que veio antes ao que se seguiu depois, as estrelas com a lua, o princípio ao fim. Tudo é criação do Belo.

Já tinha a sala conquistada desde que entrou, mas não se cansou de continuar a trabalhar, agora sentado, no ofício raríssimo da Verdade artística. Porque Me Olhas Assim, música e letra de Fausto Bordalo Dias para Do amor e dos dias faz entrar mais um convidado, o saxofonista negro Ricardo Toscano, uma das descobertas mais profundas do Jazz em Portugal, da música em Portugal, de haver petróleo no Algarve ou vinho no Douro. Se Fausto estava ou não na sala, naquele momento, deixou de ser importante; podia até estar o melómano Ministro da Cultura Pedro Adão e Silva que com o brilho das estrelas no palco ninguém o viu. 

A sina podia reunir todas as orações que nada na noite acordaria o azar e assim ficaram Ricardo Toscano, o décimo terceiro tema e Camané na alquimia de transformar tudo em Fado sentados no palco. “Às vezes há um silêncio” (fado rosa), um Fado Tradicional interpretado por Camané a partir de um poema de Sebastião Cerqueira mantendo a música de João David Rosa, gravado para o debutante de Belém Horas Vazias começa numa propedêutica do até onde vão duas almas negras, a do Fado e a do Jazz, para depois ser a profundeza de um jovem saxofonista que é em tudo um contrassenso e “como dantes”… Mais Fado no Fado. 

Ricardo Toscano sempre que sobe a palco, sozinho ou quase sempre bem acompanhado, faz lembrar o pianista Ray Charles numa cerimónia de tributo ao cantor Franck Sinatra. Ray Charles começava assim: “You know Franck, a friend went to see you in New York. I weren’t because I couldn’t saw you (risos). But he told me that there you were: a white man, dressing a white sute, in a white scenario, singing a black man song (risos)”. Se nesta noite o cantor foi só um, pode adivinhar-se quem terá interpretado bem o papel de Ray, mas com Sax. Houve um extravasante soar a música naquela noite de sexta-feira.


Parte 3 – As Moiras

Entrámos na terceira e derradeira parte do concerto, encore incluído, e Camané manteve a autenticidade das múltiplas formas de se cantar Fado, do Tradicional ao de Lisboa, aqui e além também Fado Canção; este último com menos peso no que é Camané para o Fado tendo em conta no que se tem vindo a transformar o Fado Canção, perdendo cada vez mais camadas de fado e substituindo-as por cada vez mais camadas de canção. 

A mitologia grega atribuiu a três irmãs o determinar o destino quer dos homens quer dos deuses. Sentadas à volta de um tear designado de Roda da Fortuna, as Moiras iam tecendo e cortando a linha da vida, desfiando-a pelos momentos altos e pelos momentos baixos da Roda, numa “complicadíssima teia”. O poeta Homero terá recorrido a elas na Ilíada e depois na Odisseia, abrindo a porta a se haveria uma outra divindade por detrás delas a desfiar a teia, levando a questionar-nos acerca de quem realmente decide a vida.

Em Camané os poetas, atrevo-me a afirmar mais ainda do que os letristas, exceção feita a Manuela de Freitas e José Mário Branco, tornaram-se incontornáveis para percebermos a dimensão do artista que, fenomenal, nunca foi nem será um fenómeno. Camané é muito denso como músico, extremamente forte como voz e profundamente complexo sempre que se dispõe a desfiar o que interpreta.

“Com Que Voz”, poema de Luiz Vaz de Camões musicado por Alain Oulman, gravado por Camané com Mário Laginha em Aqui está-se tão sossegado (2019), é mais um tema do reportório da Amália Rodrigues que Camané vem paulatina e continuadamente recuperando, sempre sem grandes pressas. Nunca se atrevendo a gravar de sopão um álbum só com temas da mais renomada voz do fado, voltaria a Amália dois temas mais à frente no alinhamento da noite e, subsequentemente, aos poetas, especialmente escreveram para ela, com o fado de Peniche “Abandono”, letra de David Mourão-Ferreira com música de Alain Oulman.

Mas antes, um letrista de prontidão, João Monge, seguiu-se para encaixar os versos que faltavam à música de Carlos Lopes e José Manuel Neto. “Quem És”, mais um de Horas Vazias a mostrar a cumplicidade entre Voz e Guitarra Portuguesa, com a qual Camané partilhou os créditos da noite. Em crescendo, Neto, outro insubmisso perfecionista a agir pela calada, entra a desrespeito pel’ “A Casa da Mariquinhas”, um fado de Alfredo Marceneiro com letra de João Silva Tavares, gravado em tributo ao compositor corria o ano de 2017: Camané Canta Marceneiro. 

Diferente faceta de um artista o da terceira parte, sempre com a verdade do artista que Camané é. Bairrista com costela de “tasqueiro”, a viajar pelas capelinhas todas da sua arte, de sorriso aberto, alegre – refira-se uma e outra vez que foi uma noite soturnamente alegre – em que Camané se não bateu o pé de quando em vez, especialmente nesta sua performance mais familiar, mexeu os ombros sem timidez. Por outro lado, se não marchou, como bom filho da Madragoa que também é, pelo menos desceu até à avenida com “Marcha de Alcântara”, música e letra de Vitorino Salomé, mais um tema de Horas Vazias.

Já ultrapassados os 90 minutos o fadista incansável voltava a Infinito Presente (2015) para oferecer a um público exausto em alegria e prostração mais um tema de Manuela de Freitas ora musicado por José António Sabrosa, o fado pintadinho “Quando o Fado Acontece”. E o último tema antes da previsível volta depois de mais uma ovação foi aquele que muito provavelmente Camané nunca terá deixado de fora do reportório. Não fosse alguém pedi-lo, ei-lo: Com letra de Pedro Homem de Mello e música de Alain Oulman, gravado pela primeira vez no álbum Sempre em Mim, “Sei de um Rio”.

E antes de terminar a escrita do ouvido é importante lembrar que este foi o primeiro álbum de originais que Camané apresentou no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém sem a presença física de José Mário Branco que o acompanha desde o tão atual Uma Noite de Fados, gravado em 1995 com direção do último e produção de Aldina Duarte. Como José Mário Branco Camané percorreu ciclos entre o excelente e a excelência artística. 

Conclusão da noite, nem Pedro Moreira deixou cair nódoa no trabalho feito por José Mário Branco e, num último passo, Mário Laginha, nem Camané se deixaria levar em cantigas que não fossem suas ou não fosse ele um operário do palco, destemido, obreiro da luta que com ele sempre se fez com, mas também muito para além da música.

Nos comícios, nas ruas, nos (des)lugares onde se colocou e nos fretes que não aceitou. Horas Vazias é uma epopeia dos Lusíadas no canto de um homem, um entroncamento a desoras de sonoridades, das mais escuras às mais claras, cheio de camadas. Quer no álbum quer no concerto foram poucas as vezes em que Camané e Pedro Moreira não bateram em terreno hipozoico, sempre com o céu estrelado acima de nós.

Ah! Num encore com três temas Camané a retornar com “Triste Sorte” (fado cravo), letra de João Ferreira Rosa e música de Alfredo Marceneiro gravado no DVD Camané ao vivo no São Luiz (2006), “Havemos de Nos Ver”, música e letra de Teresa Muge também do Horas Vazias e o último do primeiro Saudades Trago Comigo, o também conhecido fado da Mouraria de António Cálem gravado em Uma Noite de Fados para fechar quase duas horas de um músico que nunca cai no pretensiosismo de procurar o one man show.


* Ulika da Paixão Franco é mulher, negra, filha de Angola e sobrinha de Portugal. Na infância lia alto as palavras que saltavam dos manuais de português e na adolescência trocava as matinés no Crazy Nights, em Lisboa, pelo sofá a ler O Independente. A trabalhar entre a comunicação e a cultura, espera pelo dia em que o Arco-Íris marchar para contar com o título: «Homem Pisa Planeta onde as Pessoas são todas Iguais».

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3 Comentários

  1. CORREÇÃO:

    Para quem lê esta crónica por favor considere que:

    Onde se lê “há raízes a pulsar de dentro e sementes a correr por fora”; leia-se “há raízes a pulsar por dentro e sementes a correr por fora”

    Onde se lê “Na segunda parte o silêncio de um Fado Tradicional com um Camané a desarranjar a sala, provando que Como Sempre… Como Dantes (2003), “para que tudo fique na mesma, é preciso que tudo mude”. Leia-se “Na segunda parte o silêncio de um Fado Tradicional com um Camané a desarranjar a sala, provando que (vírgula) Como Sempre… Como Dantes (2003), “para que tudo fique na mesma, é preciso que tudo mude”.

    Onde se lê “Camané manteve-se em palco com a saída do seu trio de cordas para receber o acordeonista João Barradas e depois os dois, sentados (..)”; leia-se “Camané manteve-se em palco com a saída do seu trio de cordas para receber o acordeonista João Barradas e os dois, sentados (..).”

    Onde se lê “I weren’t because I couldn’t saw you (risos).” Leia-se “I weren’t because I couldn’t see you (risos).

    Onde se lê “voltaria a Amália dois temas mais à frente no alinhamento da noite e, subsequentemente, aos poetas, especialmente escreveram para ela (…)”; leia-se “voltaria a Amália dois temas mais à frente no alinhamento da noite e, subsequentemente, aos poetas, especialmente as que escreveram para ela (…)”

    Como autora da crónica peço desculpa pelas imprecisões.

    Antecipadamente grata pela atenção.

    Ulika da Paixao Franco

  2. Para quem lê esta crónica por favor considere que:

    Onde se lê “há raízes a pulsar de dentro e sementes a correr por fora”; leia-se “há raízes a pulsar por dentro e sementes a correr por fora”

    Onde se lê “Na segunda parte o silêncio de um Fado Tradicional com um Camané a desarranjar a sala, provando que Como Sempre… Como Dantes (2003), “para que tudo fique na mesma, é preciso que tudo mude”. Leia-se “Na segunda parte o silêncio de um Fado Tradicional com um Camané a desarranjar a sala, provando que (vírgula) Como Sempre… Como Dantes (2003), “para que tudo fique na mesma, é preciso que tudo mude”.

    Onde se lê “Camané manteve-se em palco com a saída do seu trio de cordas para receber o acordeonista João Barradas e depois os dois, sentados (..)”; leia-se “Camané manteve-se em palco com a saída do seu trio de cordas para receber o acordeonista João Barradas e os dois, sentados (..).”

    Onde se lê “I weren’t because I couldn’t saw you (risos).” Leia-se “I weren’t because I couldn’t see you (risos).

    Onde se lê “voltaria a Amália dois temas mais à frente no alinhamento da noite e, subsequentemente, aos poetas, especialmente escreveram para ela (…)”; leia-se “voltaria a Amália dois temas mais à frente no alinhamento da noite e, subsequentemente, aos poetas, especialmente as que escreveram para ela (…)”

    Como autora da crónica peço desculpa pelas imprecisões.

    Antecipadamente grata pela atenção.
    Ulika da Paixao Franco

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