Na estação Baixa-Chiado, duas das quatro escadas da saída para a baixa da cidade estão fora de serviço há mais de um mês. Foto: Rita Ansone

Chegar à estação do Metro e dar de caras com as escadas rolantes fora de serviço é chato. Quando acontece todos os dias, porque a manutenção tarda em chegar, mais chato é. Mas o chato rapidamente passa a “grave” quando as avarias em escadas mecânicas, tapetes e elevadores dificultam ou impedem as deslocações de lisboetas e pessoas que trabalham na cidade.

Há quem transporte pequenos passageiros em carrinhos de bebé, há quem utilize muletas e bengalas, há pessoas mais velhas incapazes de subir longos lanços de escadas e há quem se desloque em cadeira de rodas e dependa por inteiro do funcionamento dos elevadores. Para muitas pessoas, quando os meios mecânicos falham, não se chega ao destino.

No total, as 56 estações do Metropolitano de Lisboa têm 354 elevadores, escadas e tapetes rolantes. São, ao todo, 234 escadas mecânicas, 10 tapetes rolantes e 109 elevadores. Entre manutenções programadas e avarias prolongadas, muitos estão fora de serviço.

De acordo com o Metropolitano de Lisboa, no passado domingo, 14 de novembro, encontravam-se fora de serviço:

  • 24 escadas mecânicas e tapetes rolantes
    10% dos 244 equipamentos
  • 15 elevadores
    14% dos 109 equipamentos

As intervenções programadas, mas sobretudo as avarias prolongadas, têm um impacto “grave” na mobilidade dos lisboetas e impossibilitam pessoas com mobilidade reduzida de utilizar o metro, eliminando, por vezes, a possibilidade de chegar ao destino e, até, de sair de casa. Atualmente, 39 equipamentos estão fora de serviço, 11% do total.

As avarias nos meios mecânicos do Metropolitano de Lisboa revelam-se o obstáculo maior – e por vezes intransponível – para pessoas com mobilidade reduzida. Foto: Rita Ansone

Ao longo dos últimos anos, o Metropolitano de Lisboa tem avançado em matéria de acessibilidade. O crescente número de estações acessíveis, bem como as empreitadas iniciadas este ano, demonstram-no. Recentemente, estações como Colégio Militar, Areeiro e Arroios ganharam elevadores e, hoje, 40 das 56 estações contam com acessibilidade plena – 71% da rede é hoje totalmente acessível a pessoas com mobilidade reduzida.

40 das 56 estações – ou 71% da rede de metro – são hoje totalmente acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida

Até 2025, a empresa pública conta fazer este número crescer para 52. As estações de Entrecampos e Cidade Universitária, na Linha Amarela, estão atualmente a sofrer obras para se juntarem ao lote de estações totalmente acessíveis, num investimento superior a 2,5 milhões de euros.

A rede de metropolitano de Madrid, apesar de ter uma extensão muito superior à de Lisboa, com mais de 300 estações, conta com uma percentagem inferior – 67,5% – de estações acessíveis.

No metropolitano de Londres, apenas cerca de 25% das estações são acessíveis, muito embora para isso conte o facto de esta ser a rede mais antiga do mundo, em funcionamento desde 1863 (sendo que o Metropolitano de Lisboa foi inaugurado quase cem anos depois, em 1959).

Da teoria à prática, há uma distância a percorrer – e obstáculos a ultrapassar para alcançar a acessibilidade plena. Um deles é a manutenção. Em Lisboa, nem todas as estações acessíveis estão permanentemente acessíveis. Tudo porque as interrupções prolongadas no funcionamento de várias escadas mecânicas, tapetes rolantes e elevadores continuam a fazer-se sentir.

Baixa-Chiado, um problema “crónico”

A estação Baixa-Chiado é a mais profunda de toda a rede, com 39 metros de profundidade, é uma das mais usadas e é também uma das que apresenta mais problemas no funcionamento dos meios mecânicos.

Duas das quatro escadas rolantes da saída que leva os passageiros à Baixa da cidade, com acesso direto às ruas do Crucifixo e do Ouro, estão paradas há mais de um mês. Para Cecília Sales, da Comissão de Utentes dos Transportes de Lisboa, as avarias nesta estação são um problema “crónico” a necessitar de resolução.

A estação Baixa-Chiado está com as escadas da saída da Rua do Crucifixo avariadas desde o início do verão.

Nas últimas semanas, as deficiências ao nível da manutenção nesta estação têm-se agudizado nesta saída, mas, até 2020, o foco dos problemas estava na saída mais profunda da estação, a que leva os utilizadores do metro até ao Chiado. Ali, os equipamentos, com duas décadas de utilização, têm vindo a ser substituídos, num processo que decorre deste 2018 e ainda não teve o seu fim, faltando concluir a terceira fase de modernização dos equipamentos, com a “substituição de mais três escadas mecânicas no acesso ao Chiado”. Aqui, as coisas estão melhores, mas nem por isso deixa de haver falhas regulares.

Apesar das melhorias decorrentes da modernização de algumas das escadas mecânicas na saída para o Chiado, continuam a verificar-se paragens no funcionamento dos equipamentos.
Fotografia registada no dia 16 de novembro, enviada por leitor

No acesso da Rua do Crucifixo, dois dos quatro equipamentos estão avariados. Está prevista a substituição da totalidade das escadas mecânicas até 2023, mas, até lá, falha a manutenção e os utilizadores são obrigados a subir e descer a pé as escadas, à espera da manutenção que tarda.

À Mensagem, o metropolitano justifica esta avaria em particular com vários motivos, entre eles “alguns atos de vandalismo que provocam um anormal afluxo de avarias”, mas também a “antiguidade”, tratando-se de equipamentos entretanto descontinuados, o que tem levado a “dificuldades acrescidas na aquisição de peças de reparação”.

Ainda segundo o Metropolitano, verificam-se “situações de desgaste acumulado pelo tempo de serviço”, que “não [estão] incluídas no âmbito dos contratos de manutenção e que exigem” uma ida ao mercado para a sua reparação.

Os problemas estão longe de se verificar só na estação Baixa-Chiado. Um dos novos elevadores da estação de Arroios, reaberta depois de quatro anos encerrada, tem registado múltiplas paragens, impossibilitando a utilização da recém intervencionada estação por parte de utilizadores de cadeira de rodas. Na estação do Marquês de Pombal, as avarias nos tapetes rolantes têm sido uma constante.

Um contrato de manutenção completa, pandemia e vandalismo?

Em 2020, terminou o contrato de manutenção de escadas e tapetes mecânicos do metro de Lisboa e em agosto do ano passado foi lançado novo concurso público para a aquisição de serviços de manutenção completa para os mais de 350 equipamentos do Metropolitano, incluindo os equipamentos da rede, de acesso público, e os equipamentos dos edifícios da empresa pública.

Segundo apurou a Mensagem, terá sido a Schmitt Sohn Elevadores, empresa alemã com filial portuguesa, a vencedora do concurso, sendo a responsável pela manutenção completa – preventiva e corretiva – dos elevadores e escadas rolantes do metro até 2025.

O valor do contrato de cinco anos, que teve início a 1 de janeiro deste ano, é, segundo o Metropolitano de Lisboa, de 3,5 milhões de euros. A empresa terá sido a vencedora do concurso público apresentando um valor base 900 mil euros inferior ao valor do preço base do procedimento concursal, de cerca de 4,4 milhões de euros.

De acordo com a legislação, um contrato de manutenção completa, como o celebrado pelo Metropolitano, obriga a empresa prestadora do serviço de manutenção à “substituição ou reparação de componentes, sempre que se justificar”.

Por definição legal, estes contratos incluem as ações de reparação preventiva, que segundo o Metropolitano de Lisboa, acontecem todos os meses, e a manutenção corretiva, bem como todas as peças e equipamentos necessários.

O novo contrato estabelece prazos mínimos de resposta, que, segundo o Metropolitano, não têm sido cumpridos devido a “uma dilatação dos prazos de entrega dos materiais pelos fornecedores face à situação pandémica”. Importava saber que prazos são esses, mas o Metropolitano não os facultou à Mensagem, justificando que o contrato “não está sujeito” a anúncio em Diário da República.

A “má utilização” e as situações de “vandalismo” que, segundo o Metropolitano de Lisboa têm “comprometido a capacidade de intervenção do prestador de serviço”, não têm, necessariamente de estar cobertos pelos contratos de manutenção completa, ainda que a legislação preveja que a reparação destas situações possa estar contratualmente assegurada.

À Mensagem, o Metropolitano de Lisboa apresenta ainda como razões para a demora na resolução das avarias a “formalização das encomendas da reparação”, a “preparação dos respetivos concursos ao abrigo da lei da contratação pública” e demoras na entrega de materiais por parte dos fornecedores.

Um elevador avariado são pessoas que não saem de casa, pessoas que não chegam ao destino

Perante as avarias registadas, a mensagem visível nos equipamentos repete-se: “Pedimos a vossa compreensão pelo incómodo causado”. Para os utilizadores do Metropolitano que dependem do pleno funcionamento dos meios mecânicos de acesso às plataformas e ao exterior, a demora que muitas vezes se verifica no arranjo de elevadores é “inadmissível”. Diogo Martins, coordenador do Centro de Vida Independente e utilizador de cadeira de rodas, viaja frequentemente no metropolitano para se deslocar pela cidade. Por cada viagem que faz, demora “mais 10 a 15 minutos que os outros passageiros”.

Ao chegar à estação e enquanto utilizador de cadeira de rodas, Diogo tem de pedir assistência ao trabalhador do Metropolitano presente para a colocação da rampa que possibilita ultrapassar a distância entre a plataforma e a entrada do comboio. Terá ainda de ser dado aviso para que o mesmo aconteça na estação de destino. E o metro “já melhorou bastante” neste aspeto, relata.

O problema “grave” que agora persiste é outro – os elevadores. “Temos um problema grave ao nível da gestão dos elevadores, sobretudo quando os elevadores estão avariados durante muito tempo”. Quem utiliza cadeira de rodas “precisa que não haja falhas. Que saibamos que quando chegamos a um sítio as coisas estão a funcionar como é esperado”. “O problema do ponto de vista pessoal, daquilo que tu sentes, [é que] estás a contar que o metro seja o transporte mais eficiente que tens para te deslocar do ponto A ao ponto B dentro de Lisboa. É para isso que o metro existe”.

“É inadmissível um elevador estar avariado semanas. Este tipo de situação é que nos causa muito transtorno, porque nem todos os sítios são possíveis de aceder de forma alternativa”

Diogo Martins

“É inadmissível um elevador estar avariado semanas”, diz. “Já não se justifica. Este tipo de situação é que nos causa muito transtorno, porque nem todos os sítios são possíveis de aceder de forma alternativa”.

Para Diogo, que trabalha na área da acessibilidade nos transportes, “muitos destes problemas podiam ser evitados com questões de gestão”. Sugere que a manutenção do metropolitano pode ser “mais preventiva, mais ativa no sentido de antecipadamente corrigir problemas”, apontando à sensorização dos elevadores.

“Hoje em dia já há tecnologia para dizer se os elevadores vão funcionar, em tempo real”. Com “pequenas alterações” como a que sugere, diz, pode ser feita uma “gestão centralizada” e podem ser enviadas equipas “para resolver o problema de imediato”.

Entre os compromissos assumidos pelo Metropolitano de Lisboa perante os utentes da rede na sua Carta do Cliente, pode ler-se o seguinte: “assegurar que os equipamentos existentes nas estações – designadamente elevadores, escadas e tapetes rolantes, equipamentos de venda e canais de acesso – se encontram em perfeitas condições de funcionamento, promovendo, quando tal não aconteça, a respetiva reparação no menor espaço de tempo possível”.

Manutenção deixou de ser feita pelos trabalhadores do metro

Apesar de atualmente não ser competência dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, “não é do agrado dos trabalhadores terem os equipamentos nestas situações”. São os primeiros a ouvir os desabafos dos utilizadores e as reclamações, “por vezes com violência verbal”, conta Carlos Macedo, trabalhador do metro há 30 anos e membro do Sindicato dos Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa (STMETRO).

Na estação dos Anjos, decorre a empreitada de substituição das escadas mecânicas. Fotografias registadas por leitor

É um problema que se arrasta e “é um serviço social que compete ao Estado zelar para que seja prestado”. Recorde-se que a tutela do Metropolitano de Lisboa compete ao Ministério do Ambiente e Ação Climática, liderado por João Pedro Matos Fernandes.

Em entrevista à Mensagem, o sindicalista lembra que “há vários anos” eram os próprios trabalhadores do Metropolitano a realizar a “manutenção de escadas mecânicas, da iluminação e de tudo”. A empresa pública tinha trabalhadores qualificados para efetuar este serviço de manutenção. Até que deixou de ter.

“Foi um processo gradual”, explica Carlos Macedo. “Nós próprios não nos íamos apercebendo destas coisas”. Foi acontecendo com o tempo. E tudo terá começado no final da década de 1990, sobretudo com a inauguração da Linha Vermelha, até à Expo. “Foi em 1997, 1998, a partir dessa altura”.

Quando abriam as estações, estas vinham com equipamentos novos e com contratos de manutenção associados. “Pelos menos nos primeiros dois anos, [a manutenção] é feita sempre pela empresa que fornece o equipamento, por causa das garantias, etc.”, explica. Findo esse período de garantia, a manutenção poderia ter sido garantida pelos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa. Na altura, a opção da empresa começou a ser outra, explica, a de “continuar a dar a manutenção a essas empresas”.

“Gradualmente houve um concessionar a empresas externas das diversas manutenções e infelizmente hoje chegámos ao estado em que estamos”. Não houve despedimentos. O desaparecimento desta valência técnica do Metropolitano terá acontecido aos poucos, com a chegada dos trabalhadores à reforma e a ausência de contratação. Perante a ausência de trabalhadores, chegava o outsourcing.

“Temos a convicção de que [seria prestado] muito melhor serviço público aos utentes se as manutenções se fizessem por pessoal qualificado do Metropolitano de Lisboa”

Carlos Macedo (STMETRO)

Apesar de ressalvar o facto de antes os equipamentos mecânicos serem “muito menos – podiam contar-se, se calhar, por uma mão ou duas”, Carlos Macedo acredita que a empresa prestaria “muito melhor serviço público aos utentes se as manutenções se fizessem por pessoal qualificado do Metropolitano de Lisboa”.

Isabel Pires, líder do grupo municipal do Bloco de Esquerda à Assembleia Municipal de Lisboa (AML) e deputada à Assembleia da República, também encontra problemas aqui, considerando que “a prática que se foi consubstanciando, de retirada desta competência das próprias oficinas do metro, revela um problema”.

“O Governo tem de assegurar que os contratos de manutenção são cumpridos conforme estão redigidos”

Isabel Pires, deputada à Assembleia da República

Para a resolução do mesmo, identifica a possibilidade de uma resposta em “duas fases”. “Por um lado, o Governo tem de assegurar que os contratos de manutenção são cumpridos conforme estão redigidos”, por outro, acredita ser “importante que o próprio Metropolitano volte a ter esta capacidade técnica e esta competência, porque de uma forma muito mais rápida, muito mais direta, conseguiria resolver problemas que seriam mais facilmente resolvidos e mais rapidamente sem estar à espera das empresas que fazem a manutenção”.

A deputada afirma ser necessário contratar mais trabalhadores, “não só maquinistas, mas também [para] outras vertentes técnicas das oficinas do metro que fazem muita falta”, como é o caso da manutenção de escadas mecânicas e elevadores, por ter “impacto diário na mobilidade das pessoas e, mais grave ainda, na mobilidade das pessoas com dificuldades de locomoção”.

Para além da manutenção, há a modernização e a substituição

Sem previsão de melhorias efetivas na manutenção dos equipamentos a curto prazo, o Metropolitano de Lisboa garante estar a acompanhar “diariamente as situações de avaria com o principal prestador de serviços de manutenção”, de forma a “agilizar as medidas a adotar”, bem como a definir prioridades na reparação.

“Não está, na maioria das vezes, ao alcance do Metropolitano de Lisboa solucionar ou apressar a resolução destas situações”

Metropolitano de Lisboa

“Não está, na maioria das vezes, ao alcance do Metropolitano de Lisboa solucionar ou apressar a resolução destas situações, que se tornam dependentes da própria evolução do mercado”, diz a empresa à Mensagem.

A afirmação acaba por ser um reconhecimento de que deixou de estar ao alcance do Metropolitano de Lisboa honrar um dos compromissos assumidos na sua Carta do Cliente, porque a manutenção de elevadores e escadas e tapetes rolantes foi delegada a empresas exteriores. Altura de lembrar as palavras de Carlos Macedo: “faria muito melhor serviço público aos utentes se as manutenções se fizessem por pessoal qualificado do Metropolitano de Lisboa”.

Foto: Rita Ansone

Fora das ações de manutenção decorrem, contudo, renovações e substituições de equipamento programadas. Só em 2021, estão em curso empreitadas no valor de 2,5 milhões de euros destinadas à substituição e modernização de escadas mecânicas. Atualmente estão em substituição quatro escadas mecânicas na estação Rato, duas na estação Avenida e duas na estação Anjos. Até 2023, o investimento total previsto para estas ações é de cerca de 6,8 milhões de euros.


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7 Comentários

  1. Uma vergonha que se arrasta há anos e anos sem solução. Lisboa já é uma das piores cidades para pessoas portadoras de dificuldade de promoção se locomoverem e o Metro é a caixinha de surpresa desagradável que pode simplesmente impedir a tal locomoção.

  2. Agora imagine isso na estação mais funda que está em construção, a Estrela.
    Será essa estação atractiva sabendo o risco de avaria dos meios mecânicos de ascensão à superfície?

    Este é apenas mais um dos “ses” da Linha Circular: “se pensassemos antes, sofreriamos menos”.

    Pelo Movimento de Cidadãos @Contra o Fim da Linha Amarela,
    Paulo Bernardo e Sousa

  3. No momento de aquisição de um bilhete de transporte do metropolitano eu celebro um contrato com esta empresa que me dá direito à utilização de todos os equipamentos do metropolitano incluindo as escadas rolantes e as passadeiras. Quando estas estão avariadas e são muitas vezes conforme o confirma este artigo o metropolitano de Lisboa está a faltar às suas obrigações e por isso deveria ser obrigada a indemnizar os utentes. Não haverá nenhum advogado disponível para mover uma acção contra o metropolitano?

  4. Tenho quase 80 anos e estou com mobilidade reduzida. Utilizo o metro de Lisboa todos os dias e tenho visto ultimamente muitas escadas e tapetes rolantes sem funcionar. O pior são os escadas na Baixa-Chiado e o tapete rolante no Marques Pombal que está “em manutenção” já não me lembro quantas semanas ou meses. Uma vergonha e muito exaustivo para quem
    precisa deles.

  5. Lamento informar,mas as escadas rolantes estão avariadas há anos,e não há meses. As da baixa chiado tiveram um período em que só trabalhavam de dia e desligavam á noite, partindo do princípio que as pessoas que vão á noite para o bairro alto , não precisam de escadas. Isto aconteceu anos consecutivos. Muitas vezes, as escadas não estão avariadas, simplesmente as desligam para poupar na energia e no material. O utente que se lixe. Eu já deixei de ir de metro para a baixa, e uso sempre táxi ou autocarro. Tenho um problema no joelho, não posso estar sempre à espera da surpresa da escada desligada….

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