É a história de como as amas salvam várias famílias da Cova da Moura, a quem a pobreza obriga a que os pais tenham de escolher trabalhar e deixar os filhos recém-nascidos sozinhos. Emília, Lucinda e Luísa estão no início de vida destes jovens que vivem num dos bairros mais estigmatizados da cidade e do país. E foi esta a história escrita pela Catarina Reis galardoada nos Prémios de Ciberjornalismo 2022, com votação do júri e como escolha do público também, na categoria de Ciberjornalismo de Proximidade.
Leia a reportagem premiada aqui, também em crioulo aqui.
leia aqui a reportagem premiada:
O anúncio foi feito no VII Congresso Internacional de Ciberjornalismo, cuja cerimónia decorreu na Casa de Pernambuco, no Porto, esta quarta-feira. Os prémios são uma iniciativa do Observatório de Ciberjornalismo.
O jornal Público e a Rádio Renascença arrecadaram o prémio na categoria de Excelência Geral em Ciberjornalismo.
Os vencedores das restantes categorias foram:
Última Hora
Eleições Legislativas 2022 (Público) – votação do júri
Conflito a leste. A evolução ao minuto do conflito entre Rússia e Ucrânia (RTP) – votação do público
Reportagem Multimédia
Reportagem multimédia em Andriivka. Radiografia de uma aldeia sob ocupação russa durante 30 dias (Observador) – votação do júri
Pegada Digital (Rádio Renascença) – votação do público
Narrativa Vídeo Digital
Dividido entre Lula e Bolsonaro e de regresso ao mapa da fome. Que Brasil vai a eleições? (Público) – votação do júri
“Eu sinto que sou diferente das outras crianças” (Expresso) – votação do público
Narrativa Sonora Digital
Avenida da Liberdade (Rádio Renascença) – votação do júri
Diário de um resgate de 173 refugiados ucranianos (Rádio Renascença) – votação do público
Infografia Digital
Quem são e quanto ganham os funcionários públicos em Portugal? (Público) – votação do júri
1926-1974-2022. Como evoluiu o país da ditadura à democracia (Público) – votação do público
Ciberjornalismo Académico
“É aqui que se morre de frio”. Pobreza Energética em Portugal (ComUM) – votação do júri
Adoção. Um ADN que se une na alma e no coração (ComUM) – votação do público
O júri desta edição dos prémios foi presidido por Inês Amaral (da Universidade de Coimbra), ao lado de investigadores e docentes universitários como Ana Pinto Martinho (ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa), Fernando Zamith (Universidade do Porto), Filipa Rodrigues Pereira (Instituto Politécnico de Viseu), Hélder Bastos (Universidade do Porto), João Canavilhas (Universidade da Beira Interior), Laura Storch (Universidade Federal de Santa Maria, no Brasil), Luís António Santos (Universidade do Minho), Luís Bonixe (Instituto Politécnico de Portalegre), Marisa Torres da Silva (Universidade Nova de Lisboa), Pedro Jerónimo (Universidade da Beira Interior) e Xosé Lopez García (Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha).
Este é o segundo ano consecutivo em que a Mensagem ganha este prémio. No ano passado foi a reportagem dos heróis da cidade a premiada, também da Catarina Reis, e primeiro episódio do podcast Sons de Lisboa, “Ouvir Lisboa na pandemia, a cidade de silêncios” – uma viagem sonora pela cidade confinada – ganhou dois prémios na categoria Narrativa Digital Sonora.
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