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Quase nem dávamos por eles, os sons da cidade. Depois de as ruas se terem esvaziado por força da pandemia, percebemos o volume e a diversidade que tinham as nossas memórias auditivas de Lisboa.
Há aquelas que assustam: antes da pandemia, estávamos expostos a mais de 50 decibéis, o que corresponde ao que ouvimos sentados ao lado de uma máquina de lavar roupa em funcionamento.
E há as outras, as que contam a cidade e quem a ela pertence.
Por isso, na Mensagem, resolvemos fazer um podcast em homenagem aos Sons da Lisboa. Todas as quinzenas, vamos atrás de um destes sons, para lhe contar a história e a ciência que têm por detrás. Siga-nos aqui.
Áudio – Catarina Reis
Edição – Catarina Reis
Ouça o episódio anterior, sobre os silêncios que a pandemia trouxe à cidade: “Ouvir Lisboa na pandemia, a cidade de silêncios”.
Há algum som que merecia a nossa atenção? E sobre o qual gostaria de saber mais? Diga-nos qual:

Catarina Reis
Nascida no Porto há 27 anos, foi adotada por Lisboa para estagiar no jornal Público. Um ano depois, entrou na redação do Diário de Notícias, onde aprendeu quase tudo o que sabe hoje sobre este trabalho de trincheira e o país que a levou à batalha. Lá, escreveu sobretudo na área da Educação, na qual encheu o papel e o site de notícias todos os dias. No DN, investigou sobre o antigo Casal Ventoso e valeu-lhe o Prémio Direitos Humanos & Integração da UNESCO, em 2020.
✉ catarina.reis@amensagem.pt
Visto com muito interesse. Porque não ouvir “O Pipilar da Gaivota” outro som bem caraterístico de Lisboa? “Gaivotas em terra, tempestade no mar” é uma expressão portuguesa que associa o avistamento de gaivotas em “terra firme “ com muito barulho (pipilar) à mistura, à existência de tempestade em “alto mar”.
As gaivotas são animais comuns na costa portuguesa e, como tal, eram uma preciosa ajuda para os pescadores preverem o tempo no mar. Assim, a sua presença em terra era sinal de tempestade no mar … mas hoje sabendo-se que são oportunistas terão de ser controladas …
Obrigado
Muito obrigada pela sugestão. Vamos tê-la em conta e esperamos ter aqui um ouvinte (além de leitor) atento!