“Hoje, o Mamadu é outra pessoa.” É o mesmo homem à vista: olhos castanhos, mãos largas picadas pelas agulhas, cabelo curto e pele morena. Nisto, nada mudou. Mas no dia em que nos conhecemos numa sala de costura num rés-do-chão em Arroios, Mamadu Djamanca, 35 anos, preparava-se para receber um papel que esperava mudar-lhe a […]