
A Mensagem animou o arraial mais fixe da cidade, o da associação Renovar a Mouraria. Ainda os Santos mal começaram e já se baila à grande no Largo da Rosa – e será assim até ao dia 17 de junho, na Mouraria. No dia 2 foi também o Arraial da Mensagem, com as nossas playlists em português – de Portugal e de todos os cantos – e em crioulo, claro que essa é a língua franca do hip hop que muito se tocou e dançou.
Foi o segundo ano, mas já podemos chamar-lhe uma tradição.








A equipa (e família) toda no palco, a dançar com Lisboa e com os lisboetas (nascidos, aportados, criados e com Lisboa no coração), ao final de uma noite fantástica de primavera e lua cheia. Nao era tarefa fácil seguir no palco o músico angolano Chalo Correia, que animou o largo cheio como nunca.
Mas assim foi ao som de clássicos de arraial, e clássicos do rock, e já clássicos do hip hop e música urbana.

Antes da festa o Frederico Raposo moderou um participado debate sobre Habitação com António Brito Guterres, Luis Mendes, Gonçalo Antunes e Américo Nave. Estes debates chamados Meia Palavra Não Basta vão prolongar-se até ao final da festa, e refletem os desafios de viver no bairro. Mais informações vão sendo dadas no Facebook da associação.

A Mensagem voltou a participar no design dos copos do Arraial, que é da autoria do nosso ilustrador Nuno Saraiva – este ano num desenho inclusivo e divertido.

Os copos recicláveis fazem parte das preocupações ambientais de um arraial que tem o selo Ecoevento, da ValorSul: usa-se biocarvão (Ecobrasa), materiais para e sobre a separação de resíduos (ValorSul), promoção do consumo de água da torneira (EPAL), recolectores de beatas, louça compostável. Todo o lixo orgânico produzido será compostado na agrofloresta do projeto Changing (H)earth e todas as tampas reutilizadas para decoração serão doadas à Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa (APCL).
O resto do mês vai ser de arromba, com a Rádio Olisipo a dar eco aos artistas do festival.

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