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Pombos na nossa cidade não são novidade, antes pelo contrário, fazem parte do nosso bilhete-postal. Mas quem vive em zonas mais antigas de Lisboa vê-se a braços com verdadeiros pombais nas varandas.
Estes moradores, sobretudo os que moram nos andares superiores, têm de aguentar um cheiro forte e desagradável, bem como muitos dejetos no telhado, chão, janelas, persianas e paredes.
O incómodo causado pelos pombos, e até mesmo pombais, é grande. Além do cheiro, algerozes entupidos e sujidade generalizada no edifício, os pombos impedem frequentemente o desempenho de tarefas do quotidiano, como estender a roupa, podendo ser um risco para a saúde e higiene pública, com a transmissão de doenças.
O que podemos fazer para resolver este problema, que tem consequências para todos os vizinhos e para a saúde pública?
Em primeiro lugar, há que apurar se os pombos que “habitam” no prédio são da cidade – e nesse caso a situação deve ser relatada aos serviços autárquicos – ou se pertencem a algum vizinho que tenha os seus próprios pombos na varanda.
Verificando-se a segunda hipótese, nada como conversar. Expor a situação grave ao vizinho proprietário é o primeiro passo. Se o apelo da vizinhança ou do administrador do condomínio for ignorado, poderão então denunciar o caso junto da autarquia, uma vez que existem programas de controlo da população de pombos.
Com a denúncia, em qualquer um dos casos, feita à Câmara Municipal, efetuar-se-á uma vistoria conjunta por parte do delegado de saúde e do médico veterinário municipal, através da qual serão determinadas as condições do local.
Uma vez confirmados os riscos higiénicos e sanitários, o vosso vizinho será notificado pela Câmara Municipal e obrigada a retirar o pombal desse local. Se esta deliberação não for respeitada, o condómino poderá agir e incorrer numa contraordenação e, consequentemente, numa coima.
Nada como conversar e debater ideias entre vizinhos para evitar conflitos. A DECO pode apoiar! A DECO sempre consigo!