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Esta Banda Desenhada surgiu a propósito do projeto Olisipógrafos – os cronistas de Lisboa, dirigido por Raquel Henriques da Silva, do Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA, sob iniciativa da Câmara de Lisboa com o apoio da Torre do Tombo, da Biblioteca Nacional e do Gabinete de Estudos Olisiponenses.

Que linda é uma cidade que tem uma peculiar “disciplina” que a estuda, com o nome que homenageia o início da sua história. E assim é com Lisboa. Muitos não sabem, mas Lisboa tem esta disciplina própria, que bebe no nome da cidade inicial, Municipium Cives Romanorum Felicitas Julia Olisipo. Os olissipógrafos são os especialistas que se apaixonaram por esta história e a contam.

O objetivo, segundo Raquel Henriques da Silva é divulgar essa história, que é profundamente “literária”, “às vezes de lendas e mitos de história de arte das personagens”, mas que “ajudam a compreendermos melhor a cidade onde vivemos.” 

O projeto Olisipógrafos vai colecionar, tratar, editar e divulgar obras, começando com o pai da olisipografia, Júlio de Castilho, com os seus livros integrados na coleção “Lisboa Antiga”. Também terá, de Gustavo de Matos Sequeira, “O Carmo e a Trindade”, e Augusto Vieira da Silva com “As Muralhas da Ribeira de Lisboa”. Mais tarde haverá também espaço para Luís Pastor de Macedo e José Sarmento de Matos – recentemente falecido.

Raquel Henriques da Silva explicou, na apresentação do projeto, que se trata de dar acesso ao leitor comum, a livros que não são muito acessíveis. “São livros que estão um pouco antiquados, que não têm imagens, que nos falam de nomes de ruas que às vezes já mudaram de nome, de coisas que já não estão num sítio onde é dito que está.”

O projeto vai reeditar essas obras em ‘e-books’, da Imprensa Nacional, “com mapas atualizados, com fotografias e com notas que esclareçam algumas coisas que são mais difíceis de entender”. O site estará disponível dentro de seis meses. Haverá também a edição em papel das biografias de olisipógrafos, num projeto que deve terminar em abril de 2023.

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Nuno Saraiva

Lisboeta empedernido, colaborou praticamente em toda a imprensa nacional. Cartunista político, o seu traço é o traço de Lisboa, é o autor das imagens das Festas de Lisboa de 2014 a 2017, criador dos troféus das marchas, e há 10 dos seus murais nas paredes da cidade. O seu livro Tudo isto é Fado! ganhou o prémio do Festival internacional de BD Amadora. Dá aulas na Lisbon School of Design e na Ar.Co. São dele todos os desenhos na homepage da Mensagem.

Ferreira Fernandes

Nasceu em 1948 em Luanda. Jornalista – um ponto é tudo.

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2 Comentários

  1. MUITO GIRO. GOSTEI IMENSO E

    agradeço!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    MAS o projecto tem vários investigadores que investigam mesmo !!!!

    RHS

  2. Excelente número! Comovi-me com o relato do nascimento do nosso primeiro refugiado afegão em Lisboa; interessei-me pela proposta de Raquel Henriques da Silva. Adorei as ilustrações do Nuno Saraiva… vou seguir atentamente A Mensagem. Parabéns Ferreira Fernandes! Maria Emília

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