Olá, Lisboa!

Se tivéssemos de resumir 2025 numa frase, talvez fosse esta: quando contamos bem uma história, alguém ganha coragem, companhia – e, às vezes, até um violino.

O que está prestes a ler não é um relatório sobre nós. É, antes, um exercício de memória sobre o que aconteceu depois de publicarmos histórias. Ou de as contarmos num qualquer palco – já lá vamos. É sobre o que mudou quando a Mensagem de Lisboa foi para fora do ecrã, sobre quando o jornalismo sai à rua e volta diferente.

Entrámos em lugares abandonados. Ficámos à conversa com quem varre ruas antes de a cidade acordar. Ouvimos músicos que tocam entre caixas registadoras. Sentámo-nos com crianças para discutir sobre o bairro deles.

Em 2025, a Mensagem continuou a fazer uma coisa simples de explicar e difícil de executar: andar devagar numa cidade apressada. Ouvir com atenção, escrever com cuidado, publicar com responsabilidade — e ficar para ver o que vem a seguir.

O jornalista Álvaro Filho, ao centro, junto de jovens que fizeram parte do lançamento do novo jornal de Chelas, a Gazetta do Bairro.

Lisboa aconteceu connosco de todas as formas – com investigação, com escuta, com rigor, com humanismo e proximidade. Ao mesmo tempo, fomos reconhecidos além-fronteiras como um exemplo de jornalismo local inovador.

Para nós, impacto não é barulho.

Não é só alcance.

Não é ser “viral”.

Impacto é quando algo muda de sítio.

Uma pessoa passa a ser vista.

Um bairro passa a ser ouvido.

Um tema entra na agenda.

Uma boa prática isolada transforma-se numa conversa coletiva.

Uma cidade reconhece-se melhor a si própria. E passamos a gostar (mais) de viver nela.

O que distingue o impacto da Mensagem é simples — e exigente: é próximo, contínuo, acompanhado no tempo e vivido no território. A Mensagem não aparece, publica e desaparece. A Mensagem fica. Volta. Acompanha. Aprende. Corrige. Amplifica.

Por isso mesmo, este foi o ano em que saímos do ecrã e nos tornámos ainda mais próximos: sentamo-nos literalmente com os nossos vizinhos, para contar e escutar histórias da cidade – em sessões de jornalismo ao vivo, em jantares de vizinhos, em escolas, faculdades e associações. Escutámos muito.

A oitava edição da Mensagem ao Vivo, no Teatro São Luiz, edição Chiado e 120 anos d’A Brasileira. Foto: Inês Leote

Como já é habitual no final do ano, lançámos o nosso Relatório de Impacto, um mapa de todas as transformações que vieram do que publicamos e fizemos. E um testemunho de como estamos sempre a tempo de fazer mais pela cidade onde vivemos.

Veja aqui que vidas mudaram (mesmo!) depois de termos contado as suas histórias na Mensagem:

Apoie a nossa missão:

O jornalismo que a Mensagem de Lisboa faz une comunidades,
conta histórias que ninguém conta e muda vidas.
Dantes pagava-se com publicidade,
mas isso agora é terreno das grandes plataformas.
Se gosta do que fazemos e acha que é importante,
se quer fazer parte desta comunidade cada vez maior,
apoie-nos com a sua contribuição:

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *