Disse-me que gostava de trabalhar num sítio que nunca fechasse. Onde a luz artificial nunca se desligasse. Disse-me que imaginar lugares assim lhe dava conforto na infância, que nesses sítios, nas horas em que todos dormem, sobretudo nesse tempo estático em que se impõe o escuro, estaria sempre alguém desperto, alguém disponível, mesmo que não […]