Em 1976, num daqueles tropismos de mar que marcam a existência dos insulares (é ponta-solense), o meu tio Orlando comprou um veleiro de madeira em segunda mão. Apesar de encartado nas artes da navegação, logo encalhou na rota Porto Brandão-Bugio, problema que terá resolvido com as próprias mãos: mergulhou resoluto e depois, já submerso, empurrou […]