Ainda sou do tempo em que na rua Alexandre Herculano, quando já nos aproximávamos da Liberdade (reconheço que esta figura ambígua de retórica só me saiu assim-assim), existia uma pequena livraria, a Ática, que editava e vendia, com capa branca brilhante, a poesia de Fernando Pessoa. Descia-se um ou dois degraus, para entrar num espaço […]