Num dos mais belos poemas de amor da língua portuguesa, Mário Cesariny escreve sobre dois amantes que andam a pé pela cidade sem serem vistos por ninguém, “excepto, claro, pelos porteiros”. “É da natureza das coisas ser-se visto pelos porteiros”, acrescenta. Mesmo que isso não mude nada na leitura de De Profundis Amamus, quase apostaria […]